Capítulo: “A Lei do Amor, um exercício de Apreciação e um brevíssimo Passeio por nosso Planeta.”

Capítulo: “A Lei do Amor, um exercício de Apreciação e um brevíssimo Passeio por nosso Planeta.”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

A lei do amor, um exercício de apreciação e um brevíssimo passeio por nosso planeta.”

Neste capítulo, proponho um exercício de apreciação; por meio de um brevíssimo passeio por nosso planeta.  

Apreciando a vida nos mais diversos meios, seja no mar ou na terra, no céu ou no cosmos, começamos a observar e a apreciar, e também a querer aprender e entender o que nos cerca. Emerge a biologia, o estudo da vida, (bios = vida e logos = estudo)Prestando um pouco mais de atenção, ao observar a vida nos diversos meios, seja no mar ou na terra, no céu ou no cosmos, o fato é que, observando o que está fora, também nos atentamos àquilo que está dentro e percebemos nosso interesse em buscamos o entendimento do ser humano e da sociedade; ao fazer isso nos deparamos com a chave de ouro de nosso crescimento que é o amor pelo saber, que em grego se resume em uma palavra: Filosofia (filo = amor e sofia = sabedoria).

Ao olharmos os céus do universo, nos deparamos com magnitudes imensuráveis e com belezas indescritíveis, aí entra a Astronomia, e ao trazer a sensação da imensidão do cosmos para dentro de nós, traduzimos nossos sentimentos em Poesia; surgem daí as viagens inimagináveis, cada uma a seu modo, seja através da astronomia ou da poesia; ambas nos ajudam a apreciar e desvendar pouco a pouco as imensidões que nos circundam. 

Subindo montanhas ou pisando o chão de planícies há a Geologia, o estudo da terra (geo = “a terra”) e, quando permitimos os sentimentos participarem das nossas ‘aventuras’, seja pelas montanhas, pelas planícies, pelos mares, rios oulagos, emerge também a Ecologia, o estudo das relações entre os seres vivos orgânicos e/ou inorgânicos. 

Mergulhando nas sutilezas de nossos cenários magníficos e fazendo uso de lentes que amplificam nossa capacidade de ‘ver por dentro’ aquilo que admiramos por fora, encontramos combinações moleculares e percebemos as manifestações orgânicas e inorgânicas, através da Química

Logo ali, em meio à natureza, emerge a amada Física, denominada ‘a ciência da natureza’, desenredando a beleza presente em nosso planeta e nas suas mais distintas manifestações; explicando-nos fenômenos como observar um raio no céu e escutar o som segundos depois; ou entender a beleza dos reflexos e refrações, seja em prismas cristalinos ou na água de um lago; ou entender a transformação da energia advinda dos raios solares ou do movimento das águas ou do vento, em eletricidade. 

O ato de apreciar tudo isso pode nos aproximar, e também nos afastar, de Deus o criador dos céus e da Terra.  

Pode nos distanciar de Deus, ao deixarmos de usar a inteligência e a razão e passarmos a crer que tudo isso ocorra ao acaso; que todos e tudo que existe, surge, se auto organiza e se combina ao acaso. Algo que, talvez, sob um olhar mais sábio que o nosso, caracterizaria a pequenez de nosso nível de inteligência e de nosso nível espiritual. Mas esse é um aspecto ao qual não nos deteremos aqui. O fato é que a mágica da sabedoria evidencia que os conhecimentos são auto reveladores e eles emergem na medida em que estejamos preparados para eles, e há também o outro lado; o de que apreciar toda essa magnitude da vida também pode nos aproximar de Deus, e isso começa a acontecer quando entendemos o quão limitados somos e nos entregamos ao que denominamos ‘mistério da fé’, que representa nossa forma de intuirmos nossa existência como muito além do que podemos imaginar e que nos induz a ter claro que tudo funciona segundo leis tão perfeitas e harmoniosas no universo, que seria impossível isso tudo surgir ao acaso.  

Mas, prossigamos, continuemos o nosso tour, pelo que podemos chamar de jardim das ciências. Há muitas variedades interessantes neste jardim, sejam chamadas de ciências naturais[1] ou as ciências sociais[2]; não importa.  Em meio a este jardim imenso com tantas variedades, nos são apresentadas as belezas da matemática, que honrosamente é chamada de ‘mãe de todas as ciências’, mostrando-nos como colocar referências palpáveis nos mais diversos fenômenos, formulando-os e explicando-os matematicamente, convidando-nos a reflexões profundas, como as elaboradas por Pitágoras ou por Leibniz, e também, por Einstein e Newton, que, cada um a seu modo, nos apontaram perspectivas que sugerem a integração entre as várias formas de conhecimento que nos vão sendo apresentados. 

Há ainda mais, quando navegamos através da História, ou viajamos pela Geografia de nosso planeta, ou da Lua, ou de Marte.

Seja em que parte for deste imenso jardim, cenário de nossa vida, com tantas variedades, coloridos e visões magnificentes, podemos perceber a presença do amor que permeia toda a existência, nas suas várias manifestações; seja num cenário paradisíaco, no olhar inocente e pueril de uma criança, num poema inspirador, na beleza de um pássaro voando ou cantando no jardim; de um golfinho fluindo nas águas do oceano ou de um filhote de leão brincando com a leoa-mãe na savana. 

O amor, sim, ele se faz presente em cenários os mais diversificados e nas mais distintas maneiras; seja na amizade desinteressada e fiel de um cachorro, na coreografia de um peixe em um simples aquário, ou em meio à imensidão do oceano; no aroma ou no colorido de uma flor; na variação de nuances que se apresentam num jardim;  na integração de um átomo se juntando a outros, presenteando-nos com o esplendor da  matéria; na transformação da matéria de um estado para outro, ou na maravilha de mudanças naturais, como o metamorfosear da água se apresentando na forma líquida de um lago, ou na forma escultural de uma geleira, ou na condensação que gera uma nuvem, ou no vapor de uma chaleira esquentando a água para o chá, ou ou na forma sutil da neblina que embeleza a natureza; ou seja no encontro de pessoas com tantas características diferentes, convivendo umas com as outras.

O que unifica tudo isso que nos cerca? 

O amor! 

Ah! Há leis para cada estudo e para cada tema que estudarmos em nosso planeta. Sim, elas existem, mas creio que, quanto mais nos harmonizamos com Deus e mais passamos a perceber como tudo foi criado e como se dão as manifestações mais genuínas que acontecem ao nosso redor, passamos a perceber que a principal lei de Deus, a qual podemos atribuir como majoritária em nosso universo, é a lei do amor!

A lei do amor permeia tudo o mais, seja esta lei refletida nas leis da física, com as forças eletromagnéticas, força gravitacional ou as forças nucleares forte e fraca; seja nas leis da química, inorgânica ou orgânica, com a coesão molecular que sustenta a matéria; seja na sensibilidade humano-espiritual que se faz presente em todas as épocas; seja no mistério da fé, que nos move sempre a buscarmos o entendimento e aceitação de Deus, sabedores do quão limitados e pequenos somos face a tudo o que recebemos e temos à nossa disposição.


[1] As Cinco grandes ciências naturais são: a biologia, a física, a química, a geologia e a astronomia.

[2] As ciências sociais são as ciências que estudam os fatores humanos. 

Capítulo: “A Lei do Amor, um exercício de Apreciação e um brevíssimo Passeio por nosso Planeta.”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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