Capítulo: “Três Orações Basilares!”

Capítulo: “Três Orações Basilares”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

Três Orações Basilares!

Neste capítulo, compartilho reflexões sobre três orações que servem de referência em minha jornada de vida. São elas: as Bem-Aventuranças, a Oração de São Francisco e o Pai Nosso. São orações que estabelecem referências e evidenciam marcos e lembranças de pontos aos quais devemos todos manter atenção. 

Cada frase destas orações são verdadeiros marcos referenciais que nos mostram como está a nossa vida. Se está mais voltada à consciência espiritual ou à consciência corpórea; mais voltada ao bem ou ao que não tem tanto vínculo com o bem; mais voltada ao crescimento e amadurecimento espiritual ou à busca de metas desvinculadas de valores espirituais. 

Os marcos referenciais contidos nestas três orações têm diretrizes claras o suficiente para nos mostrar como percorrer o caminho, conforme Jesus nos ensinou; mostrando-nos estágios da verdade, conforme estejamos preparados para ela e dando-nos a luz da vida, que pode ser mais ou menos iluminada conforme nossas escolhas. 

Quanto mais sejamos corporificações, ou seja, quanto mais absorvamos dos ensinamentos destas três orações, mais entenderemos e vivenciaremos o significado da mensagem deixada por Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida!”

Os marcos referenciais que constam daquelas orações estão associados a indicadores de nossa espiritualidade prática e explicitam como estão os nossos ‘reservatórios de virtudes‘ ou de nossas ‘qualidades espirituais‘ que, de alguma forma, são ressaltadas em cada frase daquelas orações. Esses indicadores nos mostram o quão cheio ou o quão vazio está cada um dos reservatórios. Podemos imaginar estes reservatórios abastecendo nossos espíritos e, de alguma forma, influenciando nosso estágio espiritual.

A seguir, apresento uma síntese de como, em relação às três orações, isso pode funcionar na prática.

Primeira oração

Bem-Aventuranças!

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados os que choram aflitos, porque eles serão consolados;

Bem-aventurados os mansos (pacíficos), porque eles herdarão a terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Jesus, no Sermão da Montanha. 
Evangelho Segundo Mateus

Marcos a serem observados e acompanhados nas Bem-Aventuranças:

Bem-aventurados os pobres de espírito

A importância da Humildade, relacionada aos Pobres de Espírito. A dádiva da humildade é a bênção que é a base para tudo o mais, inclusive para as demais bem-aventuranças. Ao vermos como Jesus se apresentou ao mundo, desde o nascimento escolhido por ele, numa manjedoura, podemos ver a importância da humildade e da simplicidade no processo espiritual.

Indicador: Como está o meu nível de humildade?

Bem-aventurados os aflitos que choram

A importância da Resignação dos aflitos que choram. A importância da dádiva de sentir-se abençoado a ponto de sofrer e sentir as dores, de chorar e sofrer, mas de nada reclamar. A resignação é um poder espiritual; um poder que nos aproxima da verdade e nos afasta das ilusões; que nos nos capacita a resistir às dores e a superar os sofrimentos; a inspirar outros e a nos sentirmos cuidados por Deus e pelos seus ajudantes.  

Indicador: Como está o meu nível de aceitação e de resignação em relação às dificuldades, obstáculos, dores ou sofrimentos?

Bem-aventurados os mansos (pacíficos)

A importância da Mansidão, de sermos pacíficos, de termos paz no coração, de sermos conciliadores e mantenedores da harmonia nos ambientes em que nos encontremos, mantendo sempre a paz de espírito. Ser pacífico é nossa verdadeira natureza. Quando estamos em paz nos sentimos bem, somos atraídos ao bem e queremos o bem para os outros.

Indicador: Como está o meu nível de paz interior?

Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça

A importância de crer na Justiça divina de Deus. Ter fome e sede de justiça, no sentido de não querer fazer justiça com as próprias mãos. Nesta bem-aventurança, atentar também que Jesus nos ensina que os que têm fome e sede de justiça serão saciados; assim, podemos crer que tais filhos, que creem na justiça divina e não tomam a justiça em suas próprias mãos terão a bênção de verem a justiça de Deus sendo feita.

Indicador: Como está o meu nível de aceitação e confiança na justiça divina de Deus?

Bem-aventurados os misericordiosos

A importância da Misericórdia, de ter bondade e caridade no coração. Algumas vezes, a misericórdia pode vir vestida de cooperação, de conciliação, de bondade e de caridade, que emergem naturalmente quando deixamos emergir nossa espiritualidade. A ausência de espiritualidade nos deixa míopes e passamos a tomar sombras ou ilusões como referências. Não tarda em ‘acreditarmos na agressividade ou na competitividade’ como princípios a serem seguidos. Mas, em algum momento, nossa natureza espiritual emerge e nos evidencia que nossa natureza verdadeira e genuína é sermos conciliadores, cooperativos, bondosos e caridosos e não agressivos ou competitivos. Quando nos tornamos conscientes, vemos que muitos hábitos e muitos princípios que nos cercam estão equivocados. Então, o momento é de reversão, de conversão, deixando nosso coração convergir e dirigir nossas vidas para o que Deus nos criou. Então, a misericórdia passa a ganhar vida novamente, nos mais simples gestos, seja num ato de cooperação, numa atitude de reconciliação, num sentimento de bondade no coração ou numa relação de empatia que nos impulsiona à caridade.

Indicador: Como está o meu nível de envolvimento e comprometimento com ações de bondade e caridade?

Bem-aventurados os puros de coração

A importância da Pureza de coração, da pureza de espírito, da pureza presente nos pensamentos e nas ações. Aquele que é puro de coração sempre vê o bem (interessante pensar que aqueles que sempre veem o bem, serão aqueles que verão a Deus).

Indicador: Como está o meu nível de apreciação, bons sentimentos e bons votos em relação ao que observo no mundo ao meu redor? 

Obs. Em relação ao indicador de pureza no coração, é importante vermos como está o nosso nível de criticismo? O criticismo polui e deteriora o nosso estado mental e emocional. Quanto mais crítico, mais distante de ver o bem estaremos e, consequentemente, mais distantes de nos qualificarmos a “ver Deus”. 

Bem-aventurados os Pacificadores

A importância de ser um Pacificador que, além de ser pacífico, sempre promove a paz, com sua presença e com suas atitudes;

Indicador: Como está o meu nível de ações e atitudes que inspiram e estimulam a paz nos ambientes em que frequento?

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça

A importância de não negar a fé e de não ter dúvidas, mesmo quando perseguidos; e mesmo quando acuados pela justiça ou pelo contexto que nos envolve. O quanto expressamos nossa fé, sem dissimulá-la ou omiti-la, sejam por quais razões sejam? Lembrar como os apóstolos, discípulos e seguidores da fé cristã foram perseguidos e mortos por sua crença em Jesus Cristo como sendo o enviado de Deus. 

Indicador: Como está o meu nível de expressão da fé em meu dia a dia? Há atitudes de dissimulação ou omissão? Se houver, por quê? Elas são conscientes? 

Observação em relação aos indicadores

Os indicadores existem para nos mostrar o que podemos melhorar, nos dar referências de como estamos; portanto, não existem para nos desanimar ou para baixar nossa autoestima; muito pelo contrário, eles devem servir como parâmetros para nossas jornadas espirituais. Como observação, não parece ser por acaso que a primeira bem-aventurança se refere à humildade. Encarar e aceitar a verdade é o melhor caminho para que possamos nos melhorar como seres humanos-espirituais que somos. 

 

Segunda oração:

Oração de São Francisco!

SENHOR,

fazei-me instrumento de vossa PAZ.

Onde houver ódio, que eu leve o AMOR.

Onde houver ofensa, que eu leve o PERDÃO.

Onde houver discórdia, que eu leve a UNIÃO.

Onde houver dúvida, que eu leve a .

Onde houver erro, que eu leve a VERDADE.

Onde houver desespero, que eu leve a ESPERANÇA.

Onde houver tristeza, que eu leve a ALEGRIA,

Onde houver trevas, que eu leve a LUZ.

Ó MESTRE,

fazei que eu procure mais,

CONSOLAR que ser consolado,

COMPREENDER que ser compreendido,

AMAR, que ser amado.

Pois é DANDO que se recebe,

é PERDOANDO que se é perdoado

e é MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA ETERNA...

Na oração de São Francisco:

Observemos a sequência na primeira parte da oração (Senhor, fazei-me instrumento de …):

Paz + Amor + Perdão + União + Fé + Verdade + Esperança + Alegria + Luz

Nesta primeira parte, a Virtude Locomotiva é a Paz.
A orientação-pedido é: “Fazei-me instrumento de Vossa Paz“.
Todas as demais qualidades e virtudes que compõem a oração são decorrentes da primeira, ou seja, da Paz.

E na segunda parte da oração (Mestre, fazei com que eu procure mais …):

Consolar + Compreender +  Amar + Doar +  Perdoar +  Vida eterna

Nesta segunda parte da oração, o enfoque está em sermos próativos e não passivos, esperando receber.
A orientação é a de que ajamos! Que façamos a nossa parte, e não apenas por nós, mas pelos outros

A diretriz é clara: que a caridade seja nosso lema, consolando, compreendendo, amando, doando e perdoando. Esses devem ser os pilares de nossas ações e não devemos esperar que outros o façam por nós. Esse é o caminho mais curto para a companhia de Deus na Vida Eterna.

Quais os ingredientes que constam das duas partes da oração?

O amor e o perdão!
Isso quer dizer alguma coisa? 
Com certeza, sim!

amor é a principal linguagem de Deus que conseguimos entender e assimilar. E esta deve ser a nossa linguagem para com todos e com tudo. 

Jesus resumiu todo seu ensinamento em dois mandamentos: 

“Amar a Deus, antes e acima de tudo o mais e;

Amai ao próximo como eu vos amei.”

São Francisco, na oração por ele deixada para nós, reforça a importância do amor.

A Virgem Santíssima, em uma das aparições, ao ser perguntada “como ela conseguia ser tão bela e maravilhosa?”, respondeu: “porque eu amo! Amo vocês, de uma maneira que vocês nem conseguem imaginar.” 

Podemos ainda lembrar do sagrado coração, tanto de Jesus quanto de Maria, cujas imagens nos remetem à importância do amor.

Do mesmo modo que o amor é a linguagem principal, podemos considerar o perdão como o atributo principal a considerarmos em nosso desenvolvimento espiritual. Lembremos o ensinamento de Jesus ao dizer: “Quem nunca pecou, atirai a primeira pedra”. O hábito de ver erros dos outros ou de apontar culpados está muito presente em nossa sociedade, até hoje. Assim, a atenção em relação ao ato de perdoar deveria merecer nossa atenção redobrada.

Ainda em relação à oração de São Francisco, nossas observações devem estar com foco em dois tipos de atitudes: 

1. Atitudes referenciais (nível de atenção com vivências íntimas que nos permitam nos qualificarmos como instrumentos de Deus). Para tal, tomando como base a primeira parte da oração, devemos focar nas seguintes virtudes/qualidades:

Paz + Amor + Perdão + União + Fé + Verdade + Esperança + Alegria + Luz.

Paz

A base de sustentação para a expressão de todas as outras qualidades/virtudes que compõem a oração.

“Senhorfazei-me instrumento de vossa paz.”

Amor

O amor é a linguagem de Deus. Mesmo que sejamos bebês ainda aprendendo a falar, o amor é a linguagem que nos possibilita estabelecer e sustentar vínculos. Desde criança somos inspirados a sentir que o amor deve estar presente em todas as nossas formas de relação.

“Onde houver ódio, que eu leve o amor.”

Perdão

 O perdão funciona como um ‘apagador’ de mágoas. Perdoar é preciso! Perdoar é um ato de nossa vontade espiritual, enquanto ofender ou magoar é um ato da vontade do ‘ego humano’, que nos empurra para longe da espiritualidade.  Para que o perdão exista é necessário termos a vontade de perdoar, para que não rompamos os elos de sustentação da Paz e do Amor  

“Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.”

União

 A união é um fruto do ‘bem’. Quando praticamos o bem, promovemos a união, não a discórdia. Devemos ser promotores da conciliação, ou seja, sermos reconciliadores!

Assim como há o bem-supremo quando Deus está presente; ao exercermos o bem, estaremos promovendo a harmonia, ou seja, a conciliação, o congraçamento, a união, que em seu grau mais elevado é refletida na superação da discórdia e na reconciliação entre as pessoas, tendo o bem e Deus como referências.

O próprio termo ‘comunhão’ deriva-se da Comum União’ com Deus. A união é o reflexo da nossa harmonia com Deus, que se traduz no nosso modo de sentir e de agir e que se propaga naturalmente quando estamos com Deus em nossos corações. Assim, sermos instrumentos que levam à união é um reflexo de nossa própria união com Deus.

“Onde houver discórdia, que eu leve a união.”

A nossa fé reflete a nossa harmonização com Deus. A fé transcende o nosso entendimento e conhecimento. Envolve sentimentos de amor, confiança, esperança e comprometimento. Quanto mais harmonizados estivermos com Deus, mais estes sentimentos estarão ativados em nós e mais nossa fé resplandecerá em nosso dia a dia. Assim, mais a luz de nossa harmonização com Deus se fará valer sobre dúvidas, influências obscuras ou situações ambíguas, proporcionando clareza onde antes havia dúvida.

“Onde houver dúvida, que eu leve a fé.” 

Verdade,

A verdade é sempre libertadora! Ela ajuda a nos libertarmos das amarras e das dependências dos vícios físicos, mentais e emocionais.  

A verdade é a revelação daquilo que é! Algumas revelações podem causar desconforto; como a dificuldade de nossos olhos se adaptarem à luz após um longo tempo no escuro. As revelações de Deus nos são dadas de modo a que possamos assimilá-las. Tais revelações não se dão de uma vez e podemos perceber a verdade como sendo a construção e exposição daquilo que é genuíno e fidedigno, mas que vai ficando mais claro no decorrer do tempo. A revelação de verdades sagradas é como luz que clareia o que estava escuro; e muitas vezes, sair da escuridão para a luz gradualmente é mais fácil. Levar clareza onde há o engano, mostrar o que é autêntico onde há falsidade são atitudes que devem estar sempre acompanhadas pelo amor e pela paz interior, e sempre, com o foco no bem. Assim, a verdade pode ser revelada sem receios.

“Onde houver erro, que eu leve a verdade.”

Esperança,

O desespero é uma experiência que leva a pessoa a sentir-se totalmente perdida, abandonada e sem referências, podendo aproximar-se até mesmo da loucura. 

A esperança ampara e conforta, acalma e pacifica o espírito. A esperança é energia luminosa que clareia caminhos, favorece compreensões, aponta saídas quando tudo parecia impossível; alimentando o espírito na direção de Deus e do bem.  

“Onde houver desespero, que eu leve a esperança.”

Alegria

Podemos dizer que a Alegria é filha da Paz e do Amor. Quando estamos em paz e preenchidos de amor, naturalmente há alegria. Quando há desânimo ou desalento, surge a tristeza. Assim, sermos promotores da alegria NÃO significa sermos extrovertidos ou ficarmos dando risadas ou gargalhadas. A alegria é reflexo da benignidade da alma; é sinal de sanidade do espírito.

A alegria discreta e serena é o reflexo da alma em harmonia com Deus. A alegria é o oposto da tristeza; é o antídoto ao desalento e ao desânimo. Onde há tristeza há ausência de fé e de entendimento das leis de Deus.

Assim como Jesus, que em sua jornada na Terra, por meio de seus ensinamentos-exemplos, sempre nos trouxe alento, ânimo espiritual, esperança e alegria, devemos procurar levar o mesmo a todos aqueles que precisam.

“Onde houver tristeza, que eu leve a alegria

Luz.

Onde há trevas, há ausência de Deus. Luz é reflexo da presença de Deus.

A luz permeia a família da Paz, do Amor, do Perdão, da União, da Fé, da Verdade e da Esperança e da Alegria. Onde uma delas se manifestar, haverá luz a iluminar os ambientes em que se manifestarem.

O fato é que as forças da luz divina nos conduzem ao bem e nos aproximam de Deus, enquanto as forças obscuras das trevas nos conduzem ao mal e nos afastam de Deus.

A luz também é intimamente relacionada com a verdade, com o conhecimento e com a sabedoria e, neste contexto, está sempre atrelada à transparência, à lucidez e ao desenvolvimento espiritual.

A luz é uma criação divina de Deus. “Fiat Lux”, ou seja, “Faça-se a Luz” foi o primeiro ato desempenhado por Deus, na criação de nosso mundo físico, tridimensional, de acordo com o livro de Gênesis, parte da Bíblia. A luz também nos remete à nossa criação como filhos de Deus; como seres de luz imortais, enquanto a nossa compleição física-material se dá apenas enquanto estamos no plano físico.  O reino de Deus é o reino de luz.. 

“Onde houver trevas, que eu leve a luz.”

2. Atitudes práticas (a executar). Na segunda parte da Oração de São Francisco (Mestre, fazei …), encontramos referências relacionadas a ações, ao agir, portanto são diretrizes para colocarmos na prática, com as quais devemos ter atenção. 

Nesta parte da oração, São Francisco ressalta os seguintes aspectos:

“Mestre, Fazei que eu procure mais …

Consolar que ser consolado;

Compreender que ser compreendido;

Amar que ser amado …

Ou seja, as orientações existem no sentido de focarmos no próximo e não nos colocarmos como o centro das atenções; no sentido de fazermos pelos outros mais que querermos ser servidos pelos outros, 

A instrução é a de que sejamos fraternos e caridosos; que esse é o caminho!

Pois é dando que se recebe,

é perdoando que se é perdoado e 

é morrendo que se vive para a vida eterna.

Lembrando-nos que nosso objetivo final não está aqui, neste mundo, mas naquele que é o Reino de Deus.

Terceira oração:

Pai Nosso!

Pai Nosso,

que estais nos Céus,

Santificado seja o Vosso nome.

Venha a nós o Vosso reino,

Seja feita a Vossa vontade

Assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje.


Perdoai-nos as nossas ofensas


Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido

E não nos deixeis cair em tentação

Mas livrai-nos do mal.


Que assim seja!

Amém.

Em relação ao Pai-Nosso, alguns pontos a ressaltar:

Pai nosso, que estais no céu”: Lembrança de Deus, como nosso Pai e de onde ele habita, onde é o Reino de Deus.

Santificado seja Vosso nome”: diretriz primeira que devemos manifestar, com respeito e devoção ao Senhor.

Venha a nós, o Vosso Reino”: que o nosso mundo aqui passe a ser governado como lá, com Deus na direção.

Seja feita a Vossa vontade”: que a vontade de Deus prevaleça, ou seja, a Vontade divina de Deus, e não a nossa vontade humana.

Assim na Terra como no céu”: e aqui, mais um reforço, que aqui seja como é lá.

O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”: mais um pedido nosso, que deve vir acompanhado de um agradecimento, pela dádiva do alimento que recebemos diariamente.

“Perdoai nossas ofensas e dívidas”: reconhecimento dos próprios erros e um pedido de perdão.

Assim como perdoamos aqueles que nos têm ofendido, ou aqueles que nos devem”: Pedido de perdão, mas com o comprometimento de também perdoar.

Não nos deixai cair em tentação”: pedido de ajuda com foco no dia a dia. Pedido de ajuda para não cairmos nas armadilhas das tentações sutis, nem das tentações grosseiras, ou seja, nem nas tentações da carne (luxúria sexual, seduções, gula, etc.), nem nas do espírito (soberba, orgulho, egoísmo, vaidade e outras que alimentamos com nossas mentes).

Livrai-nos do mal”: reconhecimento de incapacidade de enfrentar o mal e de que precisamos da ajuda de Deus para tal. Tanto que nos livre dos males internos (aqueles que acolhemos dentro de nós, percebamos ou não isso) e também que nos livre dos males externos, aqueles que proliferam em todo o planeta e não temos como vencer sozinhos; por isso a súplica verdadeira – para que Deus nos livre de todas as formas de mal.

Que assim seja!

Amém!

Capítulo: “Três Orações Basilares”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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