Capítulo: “Orar é preciso!“
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)
A oração é uma escada que nos conduz ao alto. Ela existe para tal: para ascendermos e elevarmos nossa consciência ao que, de fato, é relevante. Mas, não é à escada que devemos reverenciar. Por melhor que seja ou mais belas visões tenhamos ao subir os degraus da escada, é ao Altíssimo que temos que endereçar nossos pensamentos e sentimentos. A escada tem seus degraus que nos auxiliam a subi-la, ajudando-nos a ter base e referências para conduzir e elevar nossos pensamentos e sentimentos, mas de fato, o objetivo é o estabelecimento e fortalecimento de nossa relação com Deus.
A relação com Deus é apenas possível se utilizarmos nossa consciência espiritual. Assim, uma oração verdadeira só ganhará vida quando quem fala é o nosso coração, pois quando usamos o coração manifestamos a vontade do espírito.
Assim, uma fórmula simples para orarmos é o fazermos através da fé, através do espírito, seja uma oração ensinada como o Pai Nosso, a Ave-Maria, ou alguma outra. Sejam quais forem as palavras e frases que usarmos, nossos pensamentos e sentimentos têm que estar preenchidos de fé, de amor, de emoção, de gratidão, de vida.
Talvez as orações mais simples do mundo sejam:
“Deus, eu te amo tanto!”,
“Obrigado, Senhor”,
ou simplesmente,
“Graças a Deus!”.
Uma oração assim, com uma ou pouquíssimas palavras, mas com honestidade de coração e, naturalmente, com verdade de sentimento, pode ter efeito real além do imaginável na vida da pessoa que a faz. Do mesmo modo como, uma oração mais longa, podendo ou não ser de conhecimento prévio de quem a profere, se feita com honestidade de coração, com certeza chegará a Deus.
Uma oração pode conter poucas palavras, ou mesmo ser sem palavras, como um profundo sentimento de gratidão, por exemplo. Pode ser um ato de contemplação, ou pode ser um ato de imersão no amor de Deus, ou no amor sagrado de Jesus, ou na paz de Nossa Senhora Rainha da Paz, ou um descanso no abrigo de proteção do Altíssimo.
Alguns exemplos:
“Aquele que reside no refúgio do Altíssimo, às sombras do Todo Poderoso descansará.”
“Ele te cobre com as suas penas e debaixo de suas asas, encontras refúgio”
“Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada te atingirá.
“Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação, nenhum mal te sucederá“
Nestas frases do salmo (91), podemos praticar a junção das palavras do salmo com a vivência do seu significado, fazendo o exercício de nos retirarmos do mundo e nos refugiarmos no abrigo do Altíssimo. Então, sentindo o aconchego das penas e das asas de luz de Deus ou dos anjos de Deus, sentindo as ondas de seu amor e proteção, podemos sentir como é estar totalmente protegidos por Deus, e isso em total estado de bem-aventurança e bem-estar, enquanto quem está fora poderá apenas testemunhar o escudo de luz impenetrável à sua frente.
Estarmos imersos no amor e na paz de Deus é uma forma de oração, que pode ser chamada de meditação. Uma ‘oração meditativa‘, na qual usamos menos palavras e vivenciamos mais os sentimentos.
É simples: as palavras ganham mais vida quando proferidas com sentimentos.
Ao estamos ali, imersos no amor e na paz de Deus, cada segundo daquela experiência tem o poder de nos propiciar bem-aventurança, refrescamento e poder espiritual. Tal experiência nos mostra que os efeitos dela permanecem conosco para muito além do tempo dedicado a ela.
Também, quando estamos em tal estado de profundo amor e paz, com Deus e em Deus, podemos pedir a intercessão de Deus, ou de Jesus ou de Maria ou dos anjos de Deus ou dos santos para ajudar pessoas próximas, familiares, almas no purgatório e muitos que estão sofrendo em nosso mundo, dormindo nas ruas, passando fome, doentes em hospitais ou em casa, crianças abandonadas que se sentem sós e assustadas, crianças que podem estar sofrendo tentativas de abuso, pessoas desesperançadas, pessoas sendo assediadas em suas próprias casas, pessoas em prisões ou em sanatórios, e um sem número de endereçamentos a quem podemos pedir a intercessão de Deus.
Ao mesclar nossa própria experiência, às vezes de conforto e proteção junto a Deus, com a solicitação de ajuda a pessoas necessitadas no mundo, nos alinhamos com a vontade-divina de Deus e, de algum modo, ajudamos a abrir canais que podem ajudar muitos e, sem percebermos, ativamos o sentimento de amor incondicional, o qual nos vincula ainda mais a Deus e às pessoas de boa vontade que também querem o bem para nossa família humana e para nosso planeta.
Quem precisa de orações?
Há muitos que carecem de ajuda no mundo.
Aqueles que estão se sentindo tristes ou deprimidos, ou então, aqueles que estejam se sentindo, abandonados, sós, desassistidos, desamparados, desabrigados, expostos, desprotegidos, esquecidos e ignorados.
Aqueles que podem estar sentindo seus corações vazios e sem esperança; ou então, que estejam passando fome, frio, etc., enfrentando intempéries sem as mínimas condições e sem receber auxílio de quem poderia ajudar; ou que estejam doentes, seja nas suas residências, nos hospitais, nas UTIs, nos ambulatórios; nas ruas ou sob as pontes e viadutos; ou aqueles em suas moradias paupérrimas.
E há também aqueles que estão enfrentando situações de acidentes, de catástrofes, de guerras e de conflitos.
E há muitos outros ainda, aos quais suas orações podem fazer muita diferença.
Ao orar, de alguma forma, nos tornamos instrumentos para que aqueles que precisam recebam as bênçãos de Deus. Essa é parte do mistério da fé, que nos torna instrumentos, incógnitos, para que os corações de quem precisa sejam tocados pelo amor divino de Deus e de seus ajudantes, fazendo chegar a cada um deles a luz de Seu olhar misericordioso e divino.
Podemos orar a Deus, a Jesus Cristo, à Mãe Imaculada, aos Anjos e Arcanjos do Senhor e também aos Santos (Comunidade de almas santificadas após viverem na Terra).
Podemos orar pelos que estão doentes, pelos que se foram e podem estar nas esferas celestiais mais elevadas, pelos que se foram e podem estar no purgatório; pelas crianças, pelos idosos, pelos que estão nas prisões, pelos que estão nos sanatórios, pelos que estão falecendo ou faleceram recentemente. De fato, podemos orar por todos aqueles que nos vierem à mantenho m omento da oração.
E, aproveitando este momento de leitura e reflexão, oremos junto a Deus: ‘que os necessitados, estejam eles em que situação estiverem, recebam Luz, Paz e Misericórdia e possam, cada um de seu jeito, ativar em seus corações e mentes os sentimentos de esperança, amor e fé em Deus. Que eles recebam a bênção de sentir a presença divina junto deles.’
Lembremos: quanto mais pessoas estejam orando no mundo,
mais luz será compartilhada em nosso mundo!
A gratidão é outro componente que deve estar presente em nossas orações.
Devemos nos lembrar mais do ato de agradecer, principalmente a Deus, mas também a Jesus, ao Espírito-Santo, à Imaculada Maria, aos Anjos de Deus e aos ajudantes incógnitos de Deus a atuarem anonimamente em nosso mundo. Agradeçamos!
Simplesmente agradecer é um ato de elevação de nossos espíritos junto a Deus. Devemos expressar nosso agradecimento, sempre.
O tempo dedicado a agradecer deve ser tão presente em nossas orações quanto estão os pedidos.
Orar pelo Papa e pelos líderes religiosos também é muito importante. As forças das trevas disseminam a discórdia e a divisão. Falsas informações florescem nestes tempos como ervas daninhas, sem controle. Orar pela proteção dos líderes religiosos que querem o bem do mundo é importante também.
Não dar voz, nem replicar dúvidas ou críticas mal iintencionadas é a melhor maneira de evitar ser atraído e cair em armadilhas daqueles que querem o mal no mundo.
Orar, orar e orar! Esse é o caminho apontado em todas as aparições Marianas. Respeitar suas orientações significa dar vazão ao amor de Deus em nosso planeta.
Seja como for, orar é preciso!
Orar é bom e faz bem!
Na língua portuguesa, quando crianças ainda nos bancos escolares, aprendemos que o significado de ‘oração era uma frase’; assim aprendemos quando crianças.
Contextualizando essa definição ao foco deste capítulo, ‘orar com fé‘ significa comunicar-se com Deus, com Jesus, com Maria Santíssima ou com os anjos de Deus por meio de frases, pensamentos e sentimentos usando nossas mentes e nossos corações de modo que consigamos nos comunicar com Deus.
Como mencionado em outro capítulo deste livro, a oração também pode ser vista como um trilho, a nos conduzir a destinos elevados.
Orações conhecidas, como o Pai Nosso, por exemplo, funcionam como os trilhos que conduzem um trem ao seu destino. Mas só o trilho não é suficiente, mesmo que seja uma oração ensinada por Jesus Cristo. Não é suficiente, pois temos que fazer a nossa parte, seguindo pelos trilhos, com fé e com amor. Em outras palavras, funciona como abastecer nosso trem e o colocar nos trilhos, como ensinado por Jesus, com virtudes, qualidades e fé. Imaginemos cada vagão como uma virtude. Quanto mais virtudes carregarmos conosco, mais iluminado e leve será nosso trem, E temos que ter a locomotiva. É possível termos várias locomotivas, de fato quando nossas virtudes se tornam iluminadas, elas atuam como locomotivas também, mas sempre haverá uma locomotiva que coordenará as outras locomotivas, que ali estarão para somar forças e aumentar o poder do trem, melhorando sua performance. Essa locomotiva principal é que comandará todas as outras,
Qual é a nossa locomotiva principal? Isso deve ser sabido por nós. Uma das locomotivas principais que temos à nossa disposição é a fé. O poder da fé é fundamental no processo todo. Uma outra locomotiva vital que dará luz e vida ao nosso trem é a consciência espíritual. Na conversa com Deus, o que vale é o que o espírito comunica; de pouco adianta palavras vazias, por mais corretas possam ser.
Capítulo: “Orar é preciso!“
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
Para sugestões ou comentários sobre os textos aqui publicados, favor enviar mensagem através do contato deste site ou clicando AQUI.