Capítulo: “O ‘Bem’ e o ‘Mal’ (Inspirado no Apóstolo Paulo)”

Capítulo: O ‘Bem’ e o ‘Mal’ (Inspirado no Apóstolo Paulo)
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

Capítulo: “O ‘Bem’ e o ‘Mal’ (Inspirado no Apóstolo Paulo)”

Como nos dá a entender na epístola a Tito, podemos depreender com os ensinamentos do apóstolo Paulo, que a sede do mal reside na vontade do homem, no livre-arbítrio e no abuso da liberdade. 

“Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis;
antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.”
(Bíblia, em Tito 1:15)

O bem frutifica e floresce quando estamos com nossa vontade alinhada e harmonizada com a vontade de Deus. Assim como o mal cresce e se prolifera quando nos distanciamos da vontade de Deus. Ou seja, tanto o bem, quanto o mal, prosperam de acordo com a vontade humana. Quanto mais a vontade humana estiver desalinhada da vontade de Deus, mais o mal se apresentará, eis o alerta!

O bem frutifica e floresce quando estamos com nossa vontade alinhada e harmonizada com a vontade de Deus.

São escolhas nossas que designam o rumo de nossas vidas. Escolhas que podem nos elevar espiritualmente e nos aproximar de Deus; ou, no caminho oposto, podem nos levar para baixo, levando-nos a deturpar e adulterar princípios e referências a ponto de desvirtuar e corromper valores genuínos em nossas vidas, levando-nos a abandoná-los e passar a confundir liberdade com libertinagem e a embaralharmos conceitos e princípios a ponto de considerarmos normal o mal e aquilo que nos distancia de Deus; assim procede uma consciência contaminada.

De modo igual, o mal é convidado a morar dentro de nós mesmos, sendo alimentado por nós mesmos, por meio de desejos equivocados nascidos da falta de clareza espiritual em nossa vontade; fortalecendo-se com a ausência de referências corretas e consequente desregramento interior. Por conseguinte, o mal é convidado a morar em nossa sociedade, passando a ser considerado ‘normal‘ e parte de nossa natureza humana; quando isso não é verdadeiro, e mais grave, trata-se de um conceito falso e ardiloso; já que o mal não é parte de nossa natureza e nunca será. Entender como o mal surge e como ele é alimentado é importante para que consigamos fazer a nossa parte em não hospedá-lo dentro de nós.

Sintetizando, o mau uso desses atributos (vontade, livre-arbítrio e liberdade) nos conduz a atrair o mal em nossas vidas.

Portanto, estejamos atentos à nossa vontade, às nossas escolhas e ao nosso entendimento de liberdade.E estejamos atentos à nossa consciência; é ela quem dirige aqueles atributos.

“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.”
Apóstolo Paulo

Paulo nos lembra: “Eu tenho a liberdade dos filhos de Deus, mas nem tudo me convém; nem tudo convém a um filho de Deus! Tudo me é permitido porque eu sou filho, mas não me deixarei dominar por coisa alguma!
(cf. I Cor 6,12)

“Vigiai e Orai
Jesus Cristo

E, para encerrar este capítulo, lembremos sempre do que Jesus disse, mais de uma vez: “Vigiai e orai”. Este é um antídoto a todas as formas do mal.

A vigilância nos remete à atenção que temos que ter com nossas próprias fraquezas, constantemente, até o último dia de nossas jornadas de vida e a oração nos dá referências e aponta a direção a seguir, a cada momento que precisarmos.

Caminhos para o bem?

Pela Fé!
e
Pelas Obras!

Pelos ensinamentos constantes na Bíblia, podemos ver dois caminhos claros para o bem.

Um dos caminhos é pelas obras, o outro pela fé.

Pelas obras não há a recompensa como graça, mas sim como merecimento.

Pela fé, Deus nos concede a justificação*, independente das obras.

Combinando os dois, tanto por meio da fé, quanto por meio das obras, estaremos pavimentando nossa jornada para o bem e para o encontro com Deus da maneira mais genuína possível.

Assim, vale sempre lembrar:

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Conforme consta em Marcos, 38

  • Justificação (no sentido religioso): “Elevação do ser humano que, alvo de influência divina, se liberta da condição de pecador voltando ao estado de inocência original.”

Capítulo: “O ‘Bem’ e o ‘Mal’ (Inspirado no Apóstolo Paulo)”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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