Capítulo: Diferença manifesta entre a sabedoria do ‘ser espiritual’ e a do ‘ser carnal’.

Capítulo: Diferença manifesta entre a sabedoria do ‘ser espiritual’ e a do ‘ser carnal’.
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

Diferença manifesta entre a sabedoria do ‘ser espiritual’ e a do ‘ser carnal’.

Deus fala ao ser espiritual. A sabedoria de Deus só pode ser atingida pelo espiritual. A sabedoria humana é dispersiva e, muitas vezes, opõe-se à sabedoria de Deus.

Entendo que, no atual estágio da humanidade, pelo menos para a maioria, seja impossível combinar as duas coisas: ou opta-se pela sabedoria de Deus ou pela dos homens. Uma existe para nos conduzir à vida eterna, a outra, infelizmente, está refém de forças ‘egoísticas’ e ‘materialistas’ e amalgamada por forças nocivas – algumas vezes, hediondas. Uma promove a união, a integração, a aproximação, a harmonia e a elevação espiritual, enquanto a outra, no atual estágio de nossa (des)humanidade promove a dissenção, a individualização, o afastamento e o caos

No nível humano, os sentimentos são os de que a sabedoria é algo individual tipo: “a sabedoria é minha” ou de que “possuo sabedoria” e, quase sempre, com a expectativa de obtenção de vantagens no nível pessoal . Na medida em que se manifestarem tais perspectivas, a verdadeira sabedoria ‘sai de campo’ e automaticamente, há a inibição de suas valências principais: de simplicidade e clareza e de bondade e misericórdia, com sua transformação em eruditismo vazio, fragmentado e complexo, sempre acompanhado de algum nível de egoísmo, vaidade, prepotência, etc.

Sabedoria sem amor, sem fé e sem compaixão não é sabedoria;
não a que Jesus Cristo nos ensinou.

No nível espiritual, penso que a sensação seja bem diferente; com a clara percepção de simplicidade, clareza e benefícios sob quaisquer perspectivas. Com sentimentos de gratidão, amor, fé, esperança e com a sensação de preenchimento íntimo e iluminação mental no nível individual, mas acompanhados da sensação de integração e pertencimento por meio da constante presença de Deus no coração. Para tal, a vivência do amor e da fé é algo decisivo. Sabedoria sem amor, sem fé e sem compaixão não é sabedoria; não a que Jesus Cristo nos ensinou.
Quando abrimos nossos corações a este tipo de sabedoria – da Fonte espiritual, naturalmente trazemos o saber para o nosso cotidiano.
Aí reside o segredo. Lembremos que Deus é a Fonte da humildade, do amor, da paciência, da esperança, da bondade e de todas as virtudes. Ou seja, ao nos alimentarmos – como seres espirituais que somos, do alimento espiritual advindo das maravilhas de Deus, automaticamente, traduziremos toda a sabedoria adquirida em nosso cotidiano.
Uma das formas de nos aproximarmos da sabedoria divina ou espiritual é através da oração. É dito que “a oração gera virtude”. Orar, verdadeiramente, com o coração, nos conecta com Deus; assim, a oração “toca em nós” as virtudes, aquelas que advêm de Deus e que nos ajudarão a separar o “joio do trigo” e que nos ajudarão a consolidar o bem em nossas vidas.

Já, ao nos alimentarmos da sabedoria humana, limitada e recheada de preconceitos, limitando e restringindo as amplitudes de nossa fé, o que ocorre é o contrário: nos afastamos de Deus e de nossa essência espiritual. A partir daí, a jornada é bem conhecida: buscar a confirmação das próprias ideias para não ter que fazer o esforço de mudar.

A escolha de qual tipo de sabedoria devemos almejar parece óbvia, mas a sintonia da maioria mostra o contrário; e isso parece desanimar muitos. Não deveria! Lembremos que, conforme muitas das predições e algumas profecias, um ‘ponto de inflexão’ em nossa jornada como humanidade parece estar próximo; na qual escolhas deverão ser feitas. Para alguns, o momento limite para se fazer a escolha parece se aproximar. Para mim, uma coisa parece clara: esse limite não parece ser determinado por Deus. Parece sim, que este ‘limite‘ será auto-produzido pelo caos que impedirá as pessoas de fazerem uso até mesmo de suas capacidades racionais humanas.

Por enquanto, depende de cada um de nós fazer a escolha explicitamente. De acordo com as escrituras, quem fizer a escolha por Deus, tem a garantia Dele – da vida eterna preenchida de graças! Mesmo que no período final da vida neste plano físico dificuldades possam prevalecer. 

Em meio a tantas informações, muitas delas desencontradas e falsas, intuo, que o que sustentará nossa escolha será a fé, acima de tudo mais. A fé é que nutrirá nossos espíritos, com as essências espirituais de sabedoria que necessitamos, as quais Deus nos provisionará. É a fé que canalizará a sabedoria essencial que nos é dada por Deus e que, mais que quaisquer conhecimentos humanos, nos sustentará e nos guiará em meio ao caos de um período denominado como ‘finais dos tempos‘, mas que não será o fim, mas sim, um grande filtro que separará o bem do mal.

Cabe a nós preencher nossa fé com o amor ao Pai e vigilantes para com o estado de nossa consciência, principalmente para com o nível de nossos sentimentos de humildade e compaixão; se eles estão ou não presentes. É assim que, creio, possamos ser habilitados a ‘sermos tocados’ pela sabedoria de Deus – envoltos nos escudos da fé e do amor, da humildade e da compaixão.

Tarefa fácil?
Nem um pouco; mas esse é o nosso propósito: como aprendizes e como filhos de Deus!

Para tal, penso que devamos ter atenção em mantermos nossos olhos e corações livres de preconceitos, abertos às surpresas e maravilhas de Deus no cotidiano.

Capítulo: Diferença manifesta entre a sabedoria do ‘ser espiritual’ e a do ‘ser carnal’.
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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