Capítulo: “Carteiros de Deus!”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)
Carteiros de Deus!
Em nossas vidas, há vários temas relevantes, mas penso que nada seja mais significativo que a nossa relação com Deus. Em particular, inserido no decurso de nossos encontros e reencontros com Deus há o aspecto da importância de algumas pessoas que podem ter desempenhado um papel importante em nossa aproximação com Deus.
Deus usa diferente “carteiros” para nos trazer as mensagens que devemos receber.
Como já mencionado antes, neste livro, “A arte da vida, em grande parte, é pintada com a verdade e as sutilezas nela contidas.” Isso posto, convido-os a uma reflexão, por meio do que será a seguir exposto.
Deus usa diferente “carteiros” para nos trazer as mensagens que devemos receber. Aí reside um primeiro desafio; não importa quem sejam os “carteiros”, temos que focar e manter nossa atenção é na mensagem recebida e lembrar do remetente que nos enviou aquela mensagem e não do “carteiro” que entregou a mensagem. Podemos agradecer e respeitar quem fez a entrega, mas nunca confundir o autor da mensagem com o entregador da mesma.
Uma das sutilezas que a vida nos apresenta consiste em: nunca desconsiderar uma mensagem clara e verdadeira entregue por um carteiro, na época qualificado para a entrega, mas que, no decorrer da vida deixa de ser carteiro, seja pela razão que for. O que tem que ser lembrado é a mensagem e não o carteiro que a trouxe. Não é porque o carteiro, responsável e diligente na época da entrega da mensagem, deixou de ser carteiro, ou mesmo deixou de cumprir suas responsabilidades da maneira mais adequada, que as mensagens por ele entregue naquela época deixam de existir ou percam sua validade. O que importa não é o carteiro, mas a mensagem, em si.
No caso de um carteiro do serviço postal, ele não tem consciência do conteúdo do que está entregando, seja um pacote com presente, uma carta de um pai ou de um amigo ou alguma cobrança. De fato, com frequência, o entregador da mensagem não tem conhecimento do conteúdo dela e qual a sua abrangência. Assim como ocorre no serviço postal, o mesmo se dá com os “carteiros” usados por Deus para nos entregar as mensagens que temos que receber; seja ele um padre, um pastor, um monge, uma freira, um iogue, uma professora, um filósofo, uma cientista, um pensador, uma pessoa amiga ou uma pessoa da qual nada sabemos e a qual nunca mais veremos, mas que, de algum modo, nos transmite alguma coisa que Deus quer que chegue a nós.
Creio que os ajudantes de Deus, no plano espiritual, em sua grande maioria são almas elevadíssimas e num grau de pureza e proximidade a Deus que os qualificam num nível que não ouso nem mesmo tecer comentários. Os “carteiros” aos quais me refiro não são aqueles; refiro-me aos que, dentre nós, seres humanos, podem atuar ou ter atuado como receptores e entregadores de mensagens que têm que chegar a nós.
Pelo simples fato de não sermos sutis e imaculados o suficiente, não somos, em nossa maioria, capazes de captar muitas das mensagens que procedam de níveis sutis como é o angelical; assim, para que certas mensagens cheguem a nós, muitos dos “carteiros” que são usados são pessoas como nós, com suas virtudes e qualidades, mas também com suas fraquezas e limitações.
Portanto, penso ser um engano infantil, espiritualmente falando, deixar de levar em consideração mensagens endereçadas a nós por Deus, porque a pessoa, ou pessoas, que serviram de instrumento para fazer aquelas mensagens chegarem a nós, deixaram de seguir, não seguiram ou não seguem o que foi dito na mensagem, ou mesmo, ficar decepcionado ao descobrir que tais “mensageiros”, tão importantes em algum momento ou período de nossas vidas, por terem sido instrumentos responsáveis por recebermos ajudas que nos tornaram pessoas melhores, não mais correspondem às nossas expectativas.
A gratidão e bons sentimentos em relação aos ‘carteiros’ devem estar conosco sempre, mas, que nunca incorramos no erro de idolatrá-los, pois, em verdade, eles ou elas, como nós, são seres humanos que não são puros ou perfeitas como os anjos ou como Deus.
Assim, devemos estar atentos à mensagem e nos lembrarmos do autor da mesma e não do entregador que serviu de instrumento para fazê-la chegar a nós. Em vez de sentimentos de decepção ou tristeza, devemos é orar, meditar e ter bons votos por “mensageiros” que se perdem ao longo do caminho.
Capítulo: “Carteiros de Deus”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
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