Capítulo: “Aprendizagem: nós e os ‘problemas’ em nossas vidas!”

Capítulo: “Aprendizagem: nós e os ‘problemas’ em nossas vidas!”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

“Aprendizagem: nós e os ‘problemas’ em nossas vidas!”

Aprender é uma arte que pode e deve ser desenvolvida. 

Aprender é uma arte que pode e deve ser desenvolvida, assim como as atitudes de pensar e sentir, confiar e ter fé e amar e ser amado, que também podem ser desenvolvidas! Todas essas atitudes, para serem desenvolvidas, envolvem o ato de aprender. 

Sim, o ato de ‘aprender’ está presente nas atitudes de amar e ser amado, de confiar e ter fé, assim como nas atitudes de sentir e pensar.

 A aprendizagem é uma arte, que está implícita em todas as etapas de nossas vidas. Cabe a nós praticá-la e desenvolvê-la; e, de acordo com nossa atitude mental podemos fazer isso com desenvoltura e eficácia, ou então, com dificuldades e pouco resultados.  

Sim! Ao adotarmos e praticarmos os ensinamentos de Deus em nosso dia a dia, em especial ao estabelecermos a humildade e a simplicidade como base de nossas condutas, influenciaremos em muito nossa atitude mental, assim quaisquer aprendizagens tenderão a ocorrer com desenvoltura e de maneira honesta e aproveitável.

E é fato sim, que podemos e devemos desenvolver em nós a capacidade de aprender a pensar e a sentir, a confiar e a ter fé, assim como, podemos e devemos desenvolver a arte de aprender a amar e a ser amado.

Em relação ao tema aprendizagem, foquemos certas circunstâncias que são corriqueiras no mundo de hoje – são os chamados ‘problemas’ que surgem no dia a dia de todos e que, quando encarados de maneira equivocada, afasta-nos de nossos verdadeiros propósitos, dentre eles o ato de aprender corretamente.

Problemas na vida?
Quem não os têm? 

Eles estão por aí, em nossas vidas; surgindo nos micros e nos macros contextos de nossas vidas. De tempos em tempos, alguns são maiores e mais complexos, outras vezes mais simples, mas eles sempre aparecem. 

Mas ao observarmos atentamente o que chamamos de ‘problemas’, veremos que eles podem ter diversas roupagens com as quais, deixam de ser observados ou lembrados como ‘problemas’. 

Uma das roupagens que vêm à tona quando retiramos o envoltório denominado ‘problema’ é que ele passa ser visto como ‘caminho’. Sim, o que chamávamos ‘problemas’, em verdade, constituem-se em ótimos ‘caminhos’ para nossa aprendizagem!

Outra roupagem que se apresenta é aquela em que os problemas passam a ser vistos como ‘instrutores’. No processo de aprendizagem, a importância dos instrutores é grande. Há os instrutores particulares, e também há os instrutores coletivos. Os ‘problemas-instrutores’, enviados pela vida, se apresentam no dia a dia, seja numa aula particular ou numa classe com muitos envolvidos. 

Lembremos intimamente desta relação: quando pensarmos ou dizermos a palavra “problemas”, mentalmente nos lembremos, de imediato, do seu complemento: “problemas-instrutores”.

O fato é que os ‘problemas-instrutores’ nos apresentam chances de sairmos da zona de conforto; muitas das vezes quando não queremos; mas eles surgem, como que nos “cutucando” de modo a nos movermos em alguma direção.

Algumas vezes, eles surgem em equações complexas e aparentemente insolúveis. Mas todo e qualquer problema tem alguma solução para ele. Sempre!

Uma outra roupagem dos denominados ‘problemas’ que emerge é a do ‘desafio’. Esta é uma roupagem que parece agradar muitos, especialmente as crianças e os cientistas. Ambos gostam de desafios. Desde que nascemos aprendemos a gostar de desafios; haja vista o desafio de balbuciar as primeiras palavras, ou então, as tentativas e quedas ao tentar ficar em pé, e depois, o sorriso que emerge com os primeiros passos de qualquer criança. O que poderia ser considerado por alguns como um ‘problema’ – não conseguir falar, andar, ou qualquer outra limitação que pode surgir em qualquer momento de nossas vidas, passa a ser visto de vários outros modos, muito distante de se constituir num ‘problema’. Para a maior parte dos cientistas, qualquer problema, em verdade, constitui um desafio. Einstein dizia que o mais importante num problema é entendê-lo. Imagino que ele, e muitos outros cientistas, de fato, conseguiam e conseguem ver diferentes desafios naquilo chamado por muitos de problema. Penso que Einstein conseguia ver muitas das diferentes roupagens do que incialmente se apresentava como um problema após entendê-lo, usando todo seu conhecimento; mas ele ia além; ele se desapegava do problema, deixava sua mente livre e seguia sua jornada – seja tocando violino, ou andando de bicicleta ou fazendo ‘experimentos’ com seus pensamentos. O fato é que, na maioria das vezes, em algum momento ‘insights’ mostrarvam a ele o caminho a seguir.  Ele afirmava que entender o problema significa 50% do caminho da busca para solucioná-lo, ou seja, metade do caminho na busca da solução, reside em percebermos e entendermos o que buscamos, de fato. 

Esses exemplos valem, não só para crianças ou para cientistas, mas para qualquer pessoa que adote uma postura mental com base nos ensinamentos de Deus.

No dia a dia de nossas vidas, ótimos ‘caminhos’ se apresentam para nós; ‘problemas-instrutores’ sempre nos são concedidos; e o amor natural aos ‘desafios’ já nasce conosco. Agradeçamos a eles, agradeçamos a Deus que, de alguma forma, nos ajudará, quaisquer sejam os caminhos que tenhamos que percorrer, quaisquer sejam os ‘problemas’ que sejam a nós apresentados no decorrer de nossas vidas; quaisquer sejam os desafios que estejamos sendo ‘convidados’ a experimentar.

Caminho? Sigamos o Guia maior
Problema-instrutor? Lembremos as Parábolas do legítimo Instrutor.
Desafios? Evoquemos o Cientista inconfundível.
Sejamos bons caminhantes, sejamos bons aprendizes, sejamos cientistas da vida!

Quando ‘problemas‘ surgirem, antes de deixá-los tomar conta de nossas mentes, lembremos de Deus, lembremos também do maior guia que já passou por este planeta; aquele que nos mostrou e continua a nos mostrar o caminho verdadeiro a seguir; ele, que também foi o maior ‘instrutor’ a visitar a escola terrestre, aquele que, conhecendo o ilimitado, escolheu nos ensinar por parábolas, com mensagens que perduram além do tempo; e também o maior ‘cientista’ a viver entre nós, aquele nascido entre pastores, que é inconfundível, tendo conduzido ‘experiências’ inimagináveis nas mais variadas circunstâncias – seja numa festa de casamento transformando água em vinho, seja num momento de fome, transformando poucos peixes em milhares, pães também; seja curando pessoas por onde passasse; seja trazendo à vida quem tinha deixado de respirar, seja no último momento de sua vida entre nós, transformando um céu claro em trevas por alguns momentos; mas ainda além, como guia, como instrutor e como cientista da vida espiritual, por meio da sua ressureição nos apresentou a solução de um dos maiores ‘problemas’ do ser humano – o entendimento da morte; mostrando-nos, de forma prática, um vislumbre do que significa ‘vida eterna’.

Então, quando ‘problemas’ surgirem em nossas vidas, lembremos dos ensinamentos, de todo o conhecimento e de todos os exemplos práticos que recebemos de Jesus. Lembremos que o Reino que buscamos não está aqui neste mundo, lembremos que a morte é apenas uma vestimenta – de passagem, para que conheçamos, na prática, o que significa ‘vida eterna’ e, lembremos também que NUNCA estamos sozinhos.  

Se Deus estiver presente em nossos corações e mentes, não haverá espaço para a soberba, para a o orgulho, para a arrogância e nem para o egoísmo. Caso contrário, se afastarmos Deus de nossas vidas, muito fácil será nos afastarmos do caminho, ou nos perdermos em aprendizagens vãs, ou nos consumirmos em experiências impróprias.

A responsabilidade é nossa, as escolhas são nossas. Sejamos bons caminhantes, sejamos bons aprendizes e sejamos os cientistas de nossas vidas; o simples equacionamento de alguns ‘problemas’ já nos mostra o caminho a seguir, em ordem para solucioná-los. Mas tenhamos sempre conosco que, em nossos caminhos, em nossas aprendizagens e em nossas experiências a nossa referência deve ser Deus.

Que saibamos revestir todo e qualquer ‘problema’ com a roupagem apropriada – pois esses ‘revestimentos’ constituem experiências práticas interessantes – algo a ser valorizado pelos aprendizes da vida, seja apreciando o caminho, seja aprendendo com os nossos ‘problemas-instrutores’ ou seja experimentando quedas algumas vezes, mas, como uma criança dando seus primeiros passos, caindo e levantando, buscando superar novos e velhos ‘desafios’; aprendendo e desenvolvendo, dia após dia, com os ensinamentos e com as bênçãos de Deus.  

Capítulo: “Aprendizagem: nós e os ‘problemas’ em nossas vidas!”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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