Capítulo: “A CHAVE DA CONSCIÊNCIA”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)
Capítulo: A CHAVE DA CONSCIÊNCIA
O nosso estado de consciência é determinante no rumo que daremos em nossas vidas. E isso tem a ver com cada experiência, cada sentimento, cada escolha e cada ação que fazemos. De acordo com a nossa consciência serão os rumos que daremos à nossa vida.
Transição da Consciência Corpórea para a Consciência Espiritual
Conforme nossa consciência serão as nossas referências. Conforme nossa consciência serão nossas percepções e entendimentos. Inclusive, conforme nossa consciência, serão os ingredientes (pensamentos, sentimentos e emoções) que escolheremos para alimentar nossas mentes. E por consequência, serão os hábitos que fomentaremos e ações que desempenharemos. De fato, conforme a nossa consciência é que são estabelecidos os paradigmas predominantes em nossas vidas.
Ativarmos o dom de mudar a chave da consciência é muito importante. Sair do nível de consciência corpórea, limitada, materialista e superficial para um nível de consciência espiritual, ilimitada e profunda é o que nos habilita a nos aproximarmos de nossa verdadeira identidade, do real propósito de aqui estarmos e, principalmente, nos aproximarmos de Deus; é a consciência espiritual que nos capacita a trazermos nosso verdadeiro potencial à tona no dia a dia.
Fazer a mudança da consciência Corpórea para a consciência Espiritual é determinante no foco que daremos a percepções e entendimentos e, consequentemente, em nossas escolhas e decisões; e isso inclui desde as mais simples delas até as mais relevantes.
É essa mudança, da consciência corpórea para a consciência espiritual, que nos possibilitará fazer a transição do paradigma materialista para o paradigma espiritualista.
Sabermos manejar a chave da consciência é possível, é importante e faz uma grande diferença em nossas vidas.
Aprender a fazer essa transição do corpóreo para o espiritual é algo que devemos aprender a tornar habitual. Assim como um motorista aprende a mudar de marchas para guiar um carro mecânico, até o ponto que a transição das marchas se torna quase que imperceptível. A transição do estado de consciência corpórea para o estado de consciência espiritual deve tornar-se natural e frequente em nossas vidas, a ponto de passarmos a expressar nossa natureza espiritual quase que permanentemente.
Quanto mais estivermos na superficialidade de quem somos, mais volúveis e manipuláveis seremos, mais sobrecarregados e apreensivos permaneceremos. Assim, mais instáveis, volúveis e transitórias serão nossas intenções e mais destituída de força será a nossa “vontade”. Ter força de vontade é determinante, mas manter a vontade atuando como nossa força-motriz é que é o segredo.
Podemos comparar nossa vontade com a chama de um fósforo que se apaga rapidamente após aceso. Com atenção e uma relativa dedicação, ela pode se tornar mais como a chama de uma vela; mas ainda longe de se tornar um farol que permanece constantemente aceso, que é o que ocorre quando nossa vontade se alinha naturalmente à vontade de Deus.
De fato, só quando passamos a alinhar nossa vontade à vontade de Deus é que nossa vontade experimenta estabilidade e constância; e mais, só a partir deste alinhamento é que passamos a dar sentido e direção às nossas vidas, e passamos a experimentar momentos de proximidade com Deus; até isso acontecer, se observarmos desapegadamente, verificamos que nossas vidas não possuíam uma direção e sentido claros e de que estávamos distantes de Deus.
‘Querer’ é a base, mas não é suficiente.
Ativar a consciência espiritual é uma escolha, mas não basta escolher; para mantê-la ativada, esforço íntimo se faz necessário. Sustentar um fluxo de energia mental e espiritual “renovado”, transitando em nossas mentes e corações se faz necessário; e isso requer atenção e ritmo, mas acima de tudo, requer vontade. ‘Querer’ é a base, mas não é suficiente. Devemos criar condições, tanto íntimas, quanto ambientais, para fortalecermos novos ritmos e novos hábitos em nossas vidas. Quanto mais isso ocorre, mais elevado será o nosso nível de consciência.
Podemos fazer uma analogia com ativar o modo “turbo” em um veículo que estava habituado a ser usado com pouca potência. Deve haver cuidados em como iremos dirigir o veículo, assim como teremos que estar atentos a novos requisitos em relação ao veículo em si – nossa mente. Por exemplo, em relação à qualidade do combustível a usar.
Pode-se dizer que ativar a consciência espiritual significa acionar o “turbo” em nós; a partir daí, devemos estar atentos aos pensamentos e sentimentos e aos novos hábitos que sustentaremos em nosso dia a dia. Eles constituem o ‘combustível’ que ativará e sustentará os movimentos de nossa consciência.
Ou seja, nós seres humanos, vivendo com a chave da consciência corpórea ativada temos percepções, sentimentos, vontades, e hábitos que residem num determinado patamar energético, no qual o fluxo energético advém daquilo que nos circunda; por isso, tanta instabilidade e sensação de transitoriedade em nossas vidas; e o pior, nos tornamos instrumentos de disseminação daquele padrão energético instável e de baixa qualidade.
Quando ativamos nossa consciência espiritual, de algum modo, ativamos novos canais de interação: com Deus, com a vontade divina, com as virtudes angelicais, com a energia santificada de seres espiritualmente mais elevados, com nossa verdadeira identidade e também com outras pessoas sintonizadas em jornadas com estados conscienciais similares ao que estamos vivenciando. Nestas condições, o fluxo energético que vivenciaremos estará em um outro nível de experiência, com um padrão mais estável e de boa qualidade.
Senso de identidade
O senso de identidade que emerge quando vivenciamos a consciência espiritual transcende quaisquer níveis que a imaginação corpórea pode vislumbrar. Mas sua sustentação não é gratuita. Dia após dia desafios surgirão, mas a constância, persistência e a fé íntima atuarão como combustível nessa jornada. Portanto, abastecê-las é nossa responsabilidade. Devemos saber identificar ‘postos’ de abastecimento de combustível espiritual nos quais possamos nos abastecer espiritualmente, pois dia após dia precisaremos fazê-lo, até o último dia de nossas vidas.
Cada pessoa, de acordo com seu ritmo e natureza íntima, deve ter muito claro, quais são os seus ‘postos de abastecimento espiritual‘ . E devem fazer uso deles com frequência.
O senso de identidade que advém da consciência espiritual é uma aquisição individual, mas há um senso de integração e de ‘fazer parte’ que nos impulsiona sempre a pensarmos no coletivo; daí emergirem os sensos de fraternidade, de cooperação e de caridade sempre que manifestamos algum grau de espiritualidade.
Este trecho refere-se ao capítulo: “A Chave da Consciência” do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio.
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
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