Capítulo: “O ‘abc’ da linguagem de Deus”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Blog do HAntonio
Se pensarmos no ‘abc’ de nosso canal de comunicação com Deus, podemos pensar:
‘a’ como sendo a frequência do “amor“;
‘b‘ como sendo a frequência da “bondade” e;
‘c‘ como sendo a frequência da “caridade“.
A linguagem de Deus é uma linguagem que vamos aprendendo aos poucos, e com o tempo, de acordo com o nosso desenvolvimento humano-espiritual. Está muito além de nossa capacidade querer entendê-la completamente. Seria muita pretensão nossa querer entender Deus e sua grandeza em sua totalidade sem estar pronto para tal. Apenas como lembrança: Ele é Deus Pai Todo Poderoso, Criador da Terra e dos Céus e, quanto a nós; mesmo o mais sábio e mais capaz de nós, seres humanos que habitam este belo planeta; será que qualquer um de nós, ou mesmo o mais qualificado de todos, seria capaz de criar uma simples folhinha de árvore? Ou mesmo, seria capaz de juntar as partes de uma pétala que tivesse sido cortada ao meio e fazer com que ela permanecesse viva numa flor? Isso apenas para nos lembrar de nossas limitações e capacidades, mesmo sendo filhos de Deus.
Mas, assim como uma mãe ou o pai de um bebê não vai punir o filho por ter quedas e mais quedas até começar a andar, nem vai cobrar que ele não cometa erros ao começar a falar e, nem por isso deixa de se relacionar com seu filho, com amor, carinho e proteção; e, mesmo durante seu crescimento quando ele começa a ir à escola, os pais não esperam que seu filho vá ter condições de resolver equações complexas, quando ele nem mesmo ainda aprendeu o “abc”. Do mesmo modo que os pais continuam a cuidar de seu filho e ampará-lo e apoiá-lo, mesmo quando ele comete erros e tem dificuldades em aprender, penso que Deus, que nos criou e é muitíssimo mais amoroso e compreensivo que qualquer um de nós pode imaginar; nos dá chances e mais chances de aprendermos e crescermos como seus filhos. Mas, assim como um bebê tem a “vontade” de andar e falar, e usa essa vontade para aprender e se desenvolver no decorrer da idade escolar, do mesmo modo, temos que fazer nossa parte, ativando a nossa “vontade” para que possamos aprender, desenvolver e crescer.
Mas então, não temos condições de nos relacionar com Deus?
Penso que, da parte dele, a relação conosco é intensa e permanente, a dificuldade em perceber essa relação está em nós, em nosso estágio de entendimento e nossa capacidade de percepção. Para ativar essa percepção temos que ter “vontade” de nos relacionarmos com Deus. Despertar essa vontade é o primeiro passo. A vontade não pode ficar restrita ao nível do intelecto e do pensar, temos que ativar a vontade em nosso coração. Podemos fazer isso com o amor-divino que existe em cada um de nós e que deve ser desimpedido de fluir em nossas vidas. Ao dar vazão ao amor, a vontade-divina muda de estado e passa a estar ativada em nossas vidas.
Assim, usando o coração, com a “vontade-divina” despertada, ativamos o ‘abc’ que nos possibilita estabelecer comunicação com Ele.
Não vai ser a formalidade ou a reverência formal que nos capacitará a fazer nossa mensagem chegar a ele. O respeito é uma atitude honesta a ser manifestada pelo espírito, a qual, por si, é bem-vinda e útil, mas o formalismo superficial pouco ou nada contribui para nossa relação verdadeira com Deus.
Nossa relação com Deus, Pai, Criador da Terra e dos céus acontece pelo espírito e não pela forma; pela fé e não apenas pelo conhecimento formal.
Capítulo: “O ‘abc’ da linguagem de Deus”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
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