Capítulo: “PAZ na FÉ e Guerra contra as trevas.”

Obs. Texto da imagem:
Per effusiones Spritus Sancti, (Por meio do Espírito Santo,)
libera nos Domine. (Senhor nos liberte.)

Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Capítulo: “PAZ na FÉ e Guerra contra as trevas.”
(Blog do HAntonio)

Capítulo: “PAZ na FÉ e a guerra contra as trevas.”

Não procurar a guerra contra as trevas é uma coisa; outra é, em algumas circunstâncias, encontrar-se no meio do campo de batalha. Mesmo que não procuremos a guerra, em alguns momentos de nossas vidas, somos guindados ao campo de batalha, ainda que não seja nossa escolha estarmos ali.  

Quando isso ocorre e, pelos rumos que nosso planeta está tomando, acontecerá mais e mais. Penso que tais momentos, por mais indesejados possam ser, podem ter a função de servirem de treinamento para o final dos tempos; como ‘simulados‘ de provas que exigem de nós as respostas certas, mas que, mesmo errando, ainda podemos aprender a corrigir os erros e fazer o certo e, na hora da prova final, estarmos mais aptos a sermos aprovados.

O fato é que naqueles momentos finais teremos que estar 1000% alinhados com Deus; para tal, devemos praticar em todas as oportunidades que se apresentarem.

Se estamos alinhados com Deus, somos nutridos pela Fonte de Paz.
Então, se temos fé em Deus, haverá PAZ na FÉ!


Sinto que a prova de fé – independentemente do que ocorra ao nosso redor, tem que ter sempre a fundação da paz dentro de nós, nas mais variadas circunstâncias, mesmo que seja o fato de estarmos em meio a uma guerra. Se estamos com Deus em nossos corações e mentes, estamos com a Fonte de Paz e esta Paz é que dá sustentação a cada um de nós. Quando há este alinhamento – nosso com Deus; ao darmos vazão à nossa fé, também haverá o fluxo da PAZ na manifestação de nossa FÉ, ou seja, quanto mais nos permitimos confiar em Deus, mais haverá a expressão da PAZ na FÉ que expressamos!”

De qualquer modo, torna-se indispensável colocar em prática nossa prova de fé enquanto temos chance para tal. E nossa referência única deve ser Deus. O padrão mais elevado a nos inspirar, do qual podemos e devemos aprender, é Jesus Cristo.

E quanto a isso devemos estar conscientes, apesar de podermos nos encontrar em meio a uma guerra, a paz de Deus será a arma mais poderosa e sutil que poderemos usar em ação – particularmente PAZ na FÉ!!!

Pois aí, no terreno da fé, surgirão armadilhas de dois tipos: aquelas ativadas internamente pelo orgulho, pela soberba e pelo egoísmo e aquelas ativadas externamente, desencadeadas por meio de desentendimentos, escândalos e dissensões; muitas delas geradas por aqueles que, supostamente, deveriam liderar a busca pela paz, conduzindo nações, grupos políticos e até mesmo, congregações religiosas. A diferença entre aqueles que estarão de fato com Deus em seus corações, mentes e espíritos e manifestarão PAZ na FÉ, buscando o bem, verdadeiramente; e aqueles que ‘se dizem ao lado de deus’, mas promovem o mal, será evidenciada.

A diferença será evidente: de um lado, aqueles que ‘têm Paz na Fé’, e terão a firmeza e segurança de Deus como sustentação e, do outro lado, aqueles que ‘tentarão aproveitar-se do nome de Deus visando confundir e ludibriar os incautos’ e usarão de suas armas preferidas com bravatas e intimidações, apresentadas com ousadia e astúcia.

Isso tem que estar claro em nossas mentes. No meio do campo de batalha, nossos corações têm que estar voltados a Deus. Seja por meio da prática dos ensinamentos absorvidos, seja pelas orações com fé, seja pela auto-declaração firme e definitiva de quem escolhemos: Deus!

De alguma forma, receberemos ajudas dos anjos de Deus e acontecerá o que tiver que ser; seja a ‘proteção’ divina sobre nós ainda em vida no plano físico, seja a nossa retirada para o mundo espiritual. Isso estará nas mãos de Deus, não nas nossas.

Gostaria de lembrar a parte final do salmo 90“Que a graça de Deus seja em nós” e, sim, “sejam confirmadas sobre nós as nossas obras”

“Tanto mais intensa seja a fé, mais intenso o fluxo das graças e bênçãos divinas sobre nós.”

Entendo que, se por um lado devemos ter a consciência de que colheremos o que plantamos; não podemos nos esquecer que, acima de tudo, estão os desígnios de Deus para nós. Ou seja, quando assim estiver escrito nos desígnios do Altíssimo, mesmo que não nos consideremos qualificados, existirão as graças de Deus sobre nós, que podem sobrepujar os efeitos de nossos próprios erros.
Particularmente, sinto que o canal para a ativação dessas graças é a fé!  Tanto mais intensa seja a fé, mais intenso o fluxo das graças e bênçãos divinas sobre nós. Mas, sinto que os desígnios de Deus se manifestam de maneiras as quais transcendem nosso entendimento. O exemplo mais impactante para mim é o da conversão de Paulo, quando se dirigia a Damasco com o intuito de perseguir cristãos. O fato é que Paulo não titubeou com aquela ‘experiência-revelação’ ocorrida na entrada de Damasco. A partir do instante em que a teve, nunca mais abriu mão de sua fé em Jesus como o Messias anunciado há milênios pelos profetas. A partir dali ele foi exemplo do poder da PAZ na FÉ. E a paz presente na sua fé é que fez a grande diferença entre suas atitudes – alinhadas às ensinadas por Jesus, e aqueles, que se diziam ao lado de deus, mas em verdade, preenchiam sua fé com agressividade e violência; opondo-se às evidências presentes com a vinda do Nazareno.

Talvez o exemplo de Paulo seja elevado demais para nós, isso é fato. Mas, penso que, de alguma maneira, o momento virá em que a escolha estará nas mãos de cada pessoa; e a escolha deve estar evidente nas mentes e corações de quem a fizer – a escolha por Deus. É essa a escolha que refletirá a vontade-humana que mais nos aproximará da Vontade-Divina de Deus. Se titubearmos, e saibamos – titubearemos, diferentemente de Paulo, com medo ou mesmo falta de fé, ainda assim receberemos ajuda. Só não passaremos no teste se recusarmos as ajudas que virão. 

O medo se alimenta quando há ausência de amor. O medo não é eliminado com a coragem, ele é enfraquecido, até ser eliminado, com o fortalecimento do amor; no caso, do nosso amor por Deus e, também do amor de Deus, por nós. Num caso, a nossa escolha é por liberar e deixar fluir o nosso amor na direção de Deus, e no outro, caberá a nós acolher esse amor-divino que flui para nós

Creio que qualquer que seja o canal do nosso amor – seja por meio do amor direto a Deus ou seja por meio do amor a Jesus, à Mãe Santíssima, aos Arcanjos, Anjos, Santos e, até mesmo, pelo amor perseverante na busca do bem; se nosso amor estiver sintonizado com a verdade divina, o nosso amor chegará a Deus, pois a Vontade-Divina é uma só, e está presente em todos os que estão em comunhão com Deus, algo que Jesus Cristo, como filho de Deus, a Imaculada Mãe Maria, Arcanjos, Anjos, Santos e os que servem verdadeiramente a Deus têm.

Os devotos da Virgem Santa não devem ter dúvidas: o sagrado-coração, seja de Jesus Cristo ou de Nossa Senhora, ambos têm o amor-divino presente, sempre e permanentemente. 

Em várias das profecias, é dito que toda a verdade será revelada, e isso inclui, as nossas verdades individuais, que incluem o que fizemos de certo, de bom e para o bem; mas também nos será mostrado o que fizemos de errado, de ruim e para o mal. Essas auto revelações não serão fáceis de digerir, mas não estaremos sozinhos; é isso que temos que lembrar. Haverá ajudas de Deus, seja diretamente Dele, seja por intermédio de seus ‘ajudantes espirituais‘ mais próximos de nós ou seja pelos meios que Ele pode fazer uso quando bem entender.
O fato é que ajudas virão, o que temos que estar conscientes é que teremos que fazer a nossa parte, e isso incluirá: de um lado aceitar nossos erros e fraquezas, arrepender-se pelos atos maléficos, com humildade e sinceridade de coração; e, por outro lado, devemos sustentar nossa fé, sendo fieis a Deus e a tudo que aprendemos e recebemos de Deus, não abrindo mão de nada, jamais renegando a nossa fé e, de alguma forma, colocando nossa vontade em acordo com a vontade divina, comprometendo-nos a não mais repetir os erros que um dia cometemos.

De acordo com a manifestação da verdade em nós – na aceitação de que erramos, na verdadeira renúncia aos atos pelos quais nos arrependemos e, comprometidos a não os repetir, então as bênçãos de Deus atuarão intensamente sobre nós e nos salvarão, livrando-nos do mal. 

Lembremos o salmo 91: mil ao seu lado cairão, dez mil à sua esquerda cairão, mas a você nada acontecerá.” 

Para aqueles que creem, será como estar em Bem-aventurança. Apesar do que estiver acontecendo externamente, experimentarão bem-aventurança. Já, quem estiver fora, terá a sensação de haver uma fortaleza de luz intransponível entre eles e aqueles que estão sob a proteção de Deus.

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A seguir, coloco uma foto da Irmã Ann Nu Thawng que é freira em Mianmar e que se ajoelhou implorando para que a polícia não atacasse os manifestantes em Myianmar em meados do primeiro trimestre de 2021. O ato da freira serviu e serve de inspiração a todos os que acreditam na não violência e, cada um a seu jeito, trabalham por um mundo melhor.

“Em nome de Deus, poupai aquelas jovens vidas. Levai a minha”, disse a irmã Ann Nu Thawng, da diocese de Myitkyina, no norte de Myanmar.

Capítulo: “PAZ na FÉ e Guerra contra as trevas.”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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