Capítulo: “As Dádivas Divinas fluem constantemente!”
Trecho do livro: ““Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)
Capítulo: AS DÁDIVAS DIVINAS FLUEM CONSTANTEMENTE!
“As obras que eu faço, vós também podeis fazer”
Assim nos disse Jesus! Assim devemos crer. Sintamo-nos abençoados pelo conhecimento que recebemos dele e lembremos: de novo e de novo, as bênçãos iluminadas de Deus sempre fluem sobre nós.
A nossa consciência profunda sabe disso; não devemos deixar que a nossa consciência corpórea, grosseira e superficial, nos impeça de cada vez mais usufruirmos das dádivas que Deus nos dá, diariamente.
Deus é a Fonte de luz divina, que irradia constantemente, e Sua luz nos trás a paz, o amor, e todas as demais virtudes divinas, que fluem incessantemente no universo; nosso papel é nos sintonizarmos com elas. Para tal, devemos preparar, diariamente, nosso coração e nossa mente para acolher as virtudes de Deus em nossas vidas.
As bênçãos e dádivas à nossa disposição são muito mais abundantes que nossa vã consciência consegue imaginar. Acreditemos mais, aceitemos mais, acolhamos mais, apreciemos mais da palavra de Deus e mais a luz divina e as virtudes divinas emergirão em nossas vidas.
Prova disso?
O íntimo de nossa consciência sabe que as dádivas divinas fluem constantemente. Em verdade, todos sabemos disso, mesmo que, conscientemente, este fato não esteja aparente para nós. Mas, ele está presente no fundo de nossas consciências.
Ok, o mundo externo é o que é palpável e visível e, de algum modo, ele é um grande influenciador dos nossos estados de consciência. Mas esse não é o processo natural; nós é que deveríamos, conscientemente, de dentro para fora, atuarmos como influenciadores dos ambientes externos. Essa inversão no processo de conscientização nos conduz a um relativo nível de inconsciência e isso nos sobrecarrega. Acabamos por manter um nível inconsciência que se reveste de um tipo de ‘consciência externa’ que é superficial e volúvel, ilusória e inconsistente. Mas, a mudança para um nível de consciência mais elevado é uma escolha da própria alma, de cada um, individualmente. É uma escolha sim! Que podemos e devemos fazer.
Quando nos permitimos elevar nossos estados conscienciais, nos sentimos bem, experimentamos paz interior e bem-estar e experimentamos níveis de serenidade e felicidade íntimos que refletem nossa verdadeira natureza; por isso apreciamos tais experiências. É como se a nossa própria consciência estivesse a nos dizer: “é isso que te faz bem, é isso que te faz ter forças e crescer”. Mas, como a chama de um palito de fósforos que rapidamente se apaga, permitimos que a chama que ilumina nossa consciência se apague e, logo, voltamos ao estado anterior, de submissão às influências externas.
Mas, mesmo ficando no nível do observável externamente, há claras evidências do fluxo das dádivas divinas! E que elas ocorrem constantemente, e não apenas esporadicamente.
Como identificar essas provas?
A natureza!
Isso! Observemos a vida na natureza, e observemos como ela exercita o ato de gerar vida e de regenerar-se com frequência.
As dádivas de geração de “vida” e de regeneração estão presentes permanentemente na natureza.
A diferença entre a natureza e nós?
Parece que a natureza ‘não se esquece’ de acolher e de aceitar essas dádivas. Parece que a natureza ‘nunca se esquece’ de usufruir dessas dádivas, de incorporá-las e manifestá-las, dia após dia, semana após semana, estação após estação.
Eis aí algumas práticas que nós, seres humanos, muito frequentemente deixamos de exercitar: a prática de perceber, a prática de acolher, a prática de confiar e a prática de aceitar. Isso em termos de atitudes íntimas, no plano diária de nossas vidas. A carência dessas atitudes ressalta-se ainda mais quando pensamos em termos das bênçãos e dádivas divinas. Quanto mais ainda a considerar a prática de incorporá-las e manifestá-las.
As bênçãos, dádivas e graças do plano divino estão chovendo sobre nós dia após dia; e elas ativam forças que estão à nossa disposição; e não duvide: as sementes de todas essas forças já existem dentro de nós. Que cada um de nós pare alguns segundos segundo para lembrar: ‘o quanto de momentos virtuosos, de virtudes experimentadas, de ajudas dadas e recebidas, de intuições, de bons sentimentos, de bons pensamentos, de olhares e ações preenchidos de amor e de felicidade já vivenciamos em nossas jornadas de vida?’ O quanto de dádivas vieram embutidas no conhecimento e na aprendizagem que recebemos em nossas vidas? Não seriam o que chamamos de ‘nossas qualificações’ verdadeiras dádivas recebidas por nós?
As bênçãos são inúmeras e incontáveis, mas por que muitos têm mais facilidade de ser atraídos por problemas e dificuldades, e lembrar mais delas que das bênçãos que recebe? O mundo externo e seus problemas ainda prevalecem nos nossos olhares; isso é fato, mas por que isso ocorre?
Porque nós mesmos levantamos barreiras e criamos obstáculos, muitos deles advindo de hábitos que alimentamos, os quais nos impedem de perceber e sentir o mais sublime. Muitos desses hábitos nos escravizam e criam dependências e, em verdade, só nos afastam do plano de Deus para nossa jornada de vida. No fundo, somos nós que alimentamos e sustentamos tais hábitos.
Exemplo?
Em vez de observar a luz em nossos corações, e nos dos outros; em vez de perceber a iluminação que existe em nossa jornada de vida, e nas vidas daqueles que estão caminhando conosco; é muito mais comum ser atraído pelas falhas, fraquezas e defeitos. Conseguir mudar o foco de nossa atenção para o bem e para a luz já constituiria, por si, a semeadura de atos-sementes de renovação e arejamento, de ressurreição e regeneração, em nossas mentes, em nossas vidas e em no nosso dia a dia!
Atos-sementes que funcionariam como um elevador nos ajudando a ascender a níveis mais elevados. Mas, muitas vezes, o que fazemos é o contrário, prestando atenção no externo, seja nas notícias negativas que trazemos para nossas mentes, seja falando sobre negatividade que acabam por poluir nossa fala e nossa visão. Aspectos que, em vez de alimentar positivamente o espírito humano, desequilibram, desarmonizam e conduzem ao desalento e desesperança. Esses hábitos nos conduzem à sintonia com as mais baixas esferas humanas.
Mas não podemos esquecer e nem ignorar: a chuva de bênçãos de luz continua a existir, sempre!
Um imenso mar de luz está aí para nos banharmos nele. Por mais que o mundo externo alimente o desalento e a desesperança, o Oceano de luz, ativado por Deus e seus ajudantes, brilha e continuará a brilhar em cada segundo de nossas vidas. O mar de luz está e estará brilhando e nos banhando com sua luz, agora, daqui a pouco, daqui a mil anos e sempre.
Talvez, um primeiro passo para tomarmos benefício desse banho permanentemente seja simplesmente dizermos a nós mesmos, cada um, de seu jeito e no seu ritmo: “Eu escolho Deus! Eu escolho o caminho de luz!”
O que temos que fazer?
A resposta pode variar conforme a experiência de vida espiritual de cada um, mas três pontos penso serem básicos:
O primeiro ponto é que temos o dever de parar de ignorar essa chuva de bênçãos que existe e, independentemente do que o mundo externo nos mostra, devemos relembrar, de novo e de novo: as graças, dádivas e bênçãos vindas de Deus e de seus ajudantes continuam a fluir, sempre!
E isso só pode ser realizado quando olhamos de dentro para fora e não de fora para dentro.
Um segundo ponto que, talvez nos caiba, e que também depende apenas de cada um de nós é: ao perceber uma dádiva, devemos acolhê-la e aceitá-la.
Um terceiro ponto, tão transformador quantos os anteriores é que devemos compartilhar os bons frutos que advêm de cada dádiva e de cada bênção que se apresentam em nossas vidas. Algumas vezes elas não serão a nós dirigidas; talvez nosso papel ao notá-las, seja simplesmente, auxiliarmos a quem elas são destinadas, para que as recebam.
Cabe a cada um de nós perceber e escolher como fazer isso.
Nota do autor: Escrevi o texto deste capítulo inspirado na leitura de uma bela mensagem atribuída ao Arcanjo Gabriel. O texto fugiu consideravelmente do texto da mensagem, mas sinto que a inspiração de Arcanjo Gabriel, de alguma maneira, conduziu a linha como este capítulo foi escrito. A mensagem inspiradora consta do livro: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” editado pela Ponte para a Liberdade, em setembro de 1995. Distribuição Saint Germain – Hércules Editora e Distribuidora.
Capítulo: “As Dádivas Divinas fluem constantemente!”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
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