Capítulo: “Deus, o Grande Planejador”
Trecho do livro: “Deus na Equação! de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)
“Deus, o Grande Planejador.”
Neste capítulo, relaciono a Deus um tema em que trabalhei profissionalmente por vários anos, que é o planejamento. No título, digo que Deus é o ‘Grande Planejador’. Em verdade, podemos dizer que Ele é o ‘Grande Empreendedor’, e também, o ‘Grande Gestor’. Mas vamos nos ater ao aspecto do planejamento e vamos entender o porquê Ele é, também, o Grande Planejador.
“Em essência, Deus nos dá a estratégia completa
para podermos sair de onde estamos e podermos chegar aonde devemos chegar.”
O primeiro ponto é entender o que significa “planejar”.
Planejar, em termos simples é entender que:
1- No momento presente, estamos numa situação que podemos denominar como situação “A”;
2- Num momento futuro, queremos chegar a uma situação melhor, a qual podemos denominar como situação “B”.
3- A Estratégia, em termos simplificados, pode ser entendido como o “caminhar” ou o “jeito” que escolheremos para sair da situação “A” e chegar na situação “B”.
Isso pode ser aplicado a tudo na vida. Desde o “planejamento” de um simples almoço ou à faxina de uma casa; à preparação para uma prova escolar ou à construção de uma ferrovia; ao preparo de uma viagem ou a como você usufruirá de suas férias.O aspecto interessante é que o planejamento também pode estar presente em relação à nossa vida espiritual.
“Em essência, Deus nos apresenta marcos referenciais,
vitais para que executemos uma boa estratégia”
Sintetizando e procurando ser objetivo: o que Deus nos proporciona?
Ele nos apresenta vários referenciais, ou marcos, que podem, e devem servir de referência em nosso “caminhar”.
Nosso ponto de partida
(Onde estamos)
Ele nos dá todas as condições para percebermos em que situação espiritual nos encontramos, ou seja, “onde estamos” no momento presente de nossas vidas. Este é um primeiro referencial – a situação “A”, o nosso ponto de partida.
Visão de Futuro
(Onde pretendemos chegar)
Deus também nos ensina a ver o futuro e a ter um relance de “onde queremos chegar” espiritualmente. (“O reino de meu Pai não é deste mundo”). Ou seja, Ele nos dá a “Visão de futuro” – à qual devemos nos remeter sempre, como um dos pontos de referência mais importantes em nossa jornada, visando cumprir nosso “plano para o futuro”.
Este é um outro referencial – a situação “B”, o nosso ponto de futuro desejado, aonde queremos chegar – a nossa “Visão de futuro”.
Missão de Vida
(O propósito de nossas vidas)
Deus também nos ajuda a descobrirmos a “Missão” de nossas vidas – ou seja, Ele nos dá conhecimento suficiente para percebermos o propósito de nossas vidas.
Em termos espirituais, quando percebemos a nossa missão, podemos relacioná-la com a nossa vocação. Quando isso acontece, a última coisa que uma pessoa pensará será: “quando é que poderei aposentar?” Pois ela estará fazendo o que ama e estará desempenhando o papel ao qual foi destinada na vida. Mas, mesmo desempenhando papéis muito distantes do que no momento presente gostaríamos de ter, podemos agregar ao que quer que façamos, novos atributos à nossa vida, dando a ela um novo sentido, que nos aproximam de nossa missão de vida.
Como podemos agregar novos atributos à nossa vida?
Isso pode ser feito de várias maneiras, por exemplo, com as atitudes de agregar a ‘compaixão‘ e a ‘caridade‘ como compromissos de vida, independente da atividade profissional que desempenhamos ou da situação em que nos encontramos. Quando isso acontece, um novo sentido é dado às nossas vidas.
Além da caridade e da compaixão, talvez realidades um pouco distantes para alguns, há vários outros meios que possibilitam uma maior aproximação com a “missão de vida”. Pessoalmente, diria que escolhas como a da fé, da esperança, do amor a Deus e amor ao próximo, quase que certamente, são algumas das escolhas que proporcionariam um novo sentido na vida de quem as fizer.
Vale refletir sobre quais escolhas podem dar um novo sentido à sua vida – e como isso pode mudá-la para melhor!
Valores
(de acordo com eles é que emolduramos nossa jornada na vida)
Tudo que vem de Deus agrega valor em nossas vidas, isso é fato!
Mas, em especial, Deus nos dá alguns “Valores” muito claros para alimentarmos nossos Espíritos durante toda nossa jornada – em especial lembro os valores da Fé, da Esperança, do Amor a Deus e do Amor ao próximo; mas há muitos outros valores – virtudes e qualidades que Ele nos dá, que são referenciais fundamentais nas nossas escolhas e decisões e que passam a fazer parte de nossas atitudes, hábitos e princípios e que passam a fazer parte de nossas ações no dia a dia.
A Humildade e a Caridade, a Simplicidade e a Sabedoria, o Desapego e a Paciência, a Perseverança e a Doçura, a Justiça e a Prudência, a Bondade e a Misericórdia, a Sobriedade (temperança) e o dom da Fortaleza, a Honestidade e a Compaixão, a Resignação e o Perdão, a Paz e a Harmonia, a Verdade e a Alegria, a Prudência e a Consolação, a Pureza de coração e a Resiliência, a Luz Divina e a Vida Eterna são outros valores que não podem ser esquecidos. De fato, os valores constituem marcos referenciais vitais na nossa jornada, pois, de acordo com eles é que emolduramos nossa jornada durante a vida terrena.
A Estratégia – o Caminho
“Deus nos dá a estratégia completa para podermos sair de onde estamos e podermos chegar aonde devemos chegar.”
Deus nos mostra o “caminho” e nos apresenta todos os recursos que necessitamos para percorrê-lo, ou seja, nos mostra como “caminhar”.
Dentre ilimitados recursos que Deus nos dá, lembro dois que foram ressaltados por Jesus: “Amar a Deus, acima de tudo” e “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Ou seja, mostrando-nos que ao ativarmos um só recurso que temos à nossa disposição, que é o amor, como alicerce em nossas vidas, Deus nos apresenta as bases para uma estratégia completa, com a qual podemos sair de onde estamos e podemos chegar aonde devemos chegar.
Propósito de vida
Isso Deus nos dá.
Como perceber o propósito de nossas vidas?
Aprendendo e entendendo “por que” razão estamos aqui.
Em essência, a razão de aqui estarmos é simples: viver a vida, da melhor maneira que pudermos.
Mas lembremos: “o reino do Pai tem várias moradas”. Devemos ter a consciência de que Deus nos deu a vida no plano físico – não nos esqueçamos de que somos Seus filhos e que, quem morre é apenas o corpo físico. Nós não morremos. Após a estada neste plano físico continuamos vivos, espiritualmente.
O “o quê” devemos fazer.
(Ele nos ensina a orar, a contemplar, a refletir, a meditar – e então, nos ensina a agir).
O “como” devemos fazer.
(Ele nos ensina como orar, como contemplar, como refletir, como meditar – e então, basicamente, nos ensina “como” pré-agir, “como” pró-agir, “como” agir e “como” pós-agir).
Ele nos ensina “para quê” fazer, o que quer que tenhamos que realizar.
(Ele nos ensina que o nosso reino não é deste mundo; esta é a chave que devemos usar para entender o ‘para quê’.).
Ferramentas
Voltando à relação de Deus como “Grande Planejador”, um método muito utilizado em vários planejamentos estratégicos realizados no mundo faz uso da ferramenta “SWOT”. Cujas iniciais significam:
S – Strengths, que em português significa Forças – na gestão estratégica pode ser entendido como “Pontos Fortes”;
W – Weaknesses, que em português significa Fraquezas – na gestão estratégica pode ser entendido como “Pontos Fracos”;
O – Opportunities, que em português significa Oportunidades;
T – Threats, que em português significa Ameaças.
SWOT, em português pode ser traduzido como FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças).
E o que isso tem a ver com Deus?
Observemos:
Deus nos lembra da importância de conhecermos nossas “fraquezas”.
Ele é a Fonte das “Forças” que precisamos para vencer as fraquezas. E Ele nos mostra meios para buscarmos essas forças que necessitamos.
Ele nos ensina a como superar e nos ajuda a nos livramos das “Ameaças”, quer sejam obstáculos ou desafios que surjam em nossa jornada.
E Ele nos dá as “Oportunidades” que recebemos na vida e nos ensina a descobrir as oportunidades para vencer e superar as ameaças que se apresentam em nossas vidas.
Ele nos ensina a “verdade” que deve ser nossa referência sempre, nos mostra como caminhar pelo “caminho” correto, permitindo-nos aprender sobre o sentido da “vida” verdadeira – aquela que vai além dos papeis que temos em nosso mundo físico.
Ou seja, Ele nos dá as diretrizes, nos dá referências, nos proporciona “recursos” para realizarmos a nossa jornada – “o Plano divino” que está estabelecido para cada um de nós.
O fato é que Deus nos dá todos os meios que necessitamos para implementarmos o “Plano divino” que foi gravado em nossas consciências por Ele, no momento em que nascemos, ou seja, no momento em Ele nos deu a vida para vivermos.
Além de tudo, Deus ainda nos proporciona ajudas – que recebemos a cada passo em nossas vidas, por meio de ajudantes incógnitos que Ele coloca em nossas vidas e nos ajudam sempre, seja para prevenir que não caiamos ou para nos levantarmos quando caímos; seja para nos manter caminhando rumo ao destino mais elevado ou para nos ajudar a retomarmos o caminho correto quando dele desviamos; seja para usufruirmos da vida com saúde física ou para aprender a crescer espiritualmente com as doenças e limitações físicas que nos ajudam a nos aproximarmos de Deus e de Seus ajudantes.
Seja qual for o plano divino dado a cada um de nós, que cada um possa vivê-lo com gratidão.
A seguir uma síntese dos Valores acima mencionados:
Capítulo: “Deus, o Grande Planejador”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)
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