Capítulo: “A Educação dos Pensamentos e nossa Sintonia com o que é de Deus”

Capítulo: “A Educação dos Pensamentos e nossa Sintonia com o que é de Deus”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
(Blog do HAntonio)

“A Educação dos Pensamentos e nossa Sintonia com o que é de Deus””

A educação é a base do desenvolvimento, nas suas mais variadas interfaces – este é um fato, que não pode ser ignorado ou esquecido. Seja visando o desenvolvimento escolar, científico, filosófico, religioso, espiritual, ético, moral ou qual seja sua conformação, toda forma de desenvolvimento passa, sutilmente,  pela forma como administramos nossos pensamentos. Aí entra um aspecto essencial: a educação de nossos pensamentos.

Se observarmos, para haver harmonia no planeta, educar os pensamentos é essencial. E, dentro da amplitude que tal proposição alcança, dois aspectos que permeiam todos os demais são: primeiro, a forma como nós enxergamos a nós mesmos e, de acordo com tal entendimento, vem um segundo ponto essencial em nossas vidas: como percebemos Deus. 

Sentir Deus em nossas vidas se faz necessário. Não basta ‘falar’ de Deus. Para sentir Deus em nossas vidas, temos que simplificar nossos sentimentos e nossos pensamentos e isso requer muita humildade e muito amor.

A receita parece fácil: ‘humildade’, ‘amor’, ‘simplificar sentimentos’, ‘educar’, ‘sentir’ e então aproximar-se de ‘Deus’. Mas sua execução demanda esforços íntimos que, para início de conversa, envolvem afastar hábitos que nos afastam de Deus, como a presunção e a soberba, o egoísmo e a vaidade, o materialismo e a agressividade. Hábitos que costumam ocupar a mente, algumas vezes como o vapor ocupa o espaço de um vasilhame e outras como um tsunami que provoca turbulências em todas as direções. O fato é que tais maneiras de ocupar a energia mental provocam o afastamento do estado mental de paz interior e, consequentemente, nos afasta dos canais do bem, do amor e da bondade, que são energias que nos conectam com Deus.

De uma forma ou outra, nossas mentes sempre estão fazendo uso da energia que canalizamos por meio de nossos pensamentos e sentimentos. Cada um de nós é responsável pelo que deixamos fluir em nossas mentes e pelo que armazenamos em nossos corações.  Os nossos pensamentos e sentimentos atuam como um gás ou vapor que refrigeram e energizam nossas mentes, podendo tonificá-la ou sedá-la, mortificá-la ou vivificá-la, harmonizá-la ou desequilibrá-la. Ou seja, nossos pensamentos – aqueles que permitimos adentrar nossas mentes e nossos corações podem funcionar como um gás que polui, envenena e distorce nossas percepções, como a mágoa, o ciúme, o orgulho e o egoísmo; ou como um vapor refrescante e regenerador, como a serenidade e a paz interior, que nos possibilitam ter uma visão clara, objetiva e integrada ao mundo que nos cerca.

Para arejar nossas mentes, podemos respirar profunda e calmamente, podemos abrir as janelas do coração, apreciar e contemplar a natureza, olhar para o céu, olhar as pessoas nos olhos, aceitando suas diferenças e limitações e, sempre exercitar o ‘bem’. Agindo assim, possibilitamos a manifestação da intuição divina, até tornar-se natural a sintonia com Deus e, consequentemente, com o bem.

Sentimentos de paz interior só serão ativados se houver amor, esperança, fé e sensibilidade.

‘Paz interior’, ‘amor’, ‘esperança’ e ‘fé’ e ‘sensibilidade’  são ingredientes que constituem uma combinação, na qual um reforça o outro e, quando alinhados corretamente, aproximam-nos de Deus. Em verdade, formam um conjunto, em que quando um desses ingredientes não estiver ativado, todo o mais é afetado, limitando nossa capacidade em ser simples e, consequentemente, afastando-nos de nós mesmos e de Deus.

É simples perceber que o ato de colocar o amor nas ações e nas visões direcionadas a um mundo melhor, naturalmente nos conduzem a um outro patamar, mais humano e mais espiritual, com mais sabedoria, empatia e mais simplicidade; conduzindo-nos a um mundo mais harmonioso, em que há mais aceitação das diversidades, das diferentes visões do mundo e de como as pessoas manifestam suas crenças e seus valores.

Como proposição prática, a seguir há a sugestão de um exercício , que busca nos mostrar meios de fortalecer e refrescar nossas mentes e regenerar nossos corações. Através dele, podemos perceber que, para usar nossas mentes com mais sabedoria, devemos preenchê-la com ‘bons vapores’ que refrescam e regeneram, que iluminam e mostram novos horizontes. Segue o exercício:

Ao focalizar algo na mente, tente não pensar no que se está sendo visualizado, apenas crie a imagem e deixe-a fluir dinamicamente.

Por exemplo, um cenário com uma bela cachoeira desaguando num rio.
Você pode incorporar o céu azul, árvores, flores coloridas, aves, etc., de acordo com o que vier à sua mente. Para se experimentar o que está sendo visualizado de maneira intuitiva, deixe a visão mental atuar de forma apreciativa, espalhando os ‘bons vapores’; o resto acontece naturalmente.

Outro exemplo, você se visualizando na forma angelical, na companhia de Jesus Cristo, de anjos de Deus, em meio a uma dimensão sutil de luz, leveza e muita paz.

São exemplos de como podemos conduzir a energia em nossas mentes de modo a torná-la benéfica e autossustentável.

Capítulo: “A Educação dos Pensamentos e nossa Sintonia com o que é de Deus”
Trecho do livro: “Deus na Equação!” de autoria de HAntonio
Publicado no Blog do HAntonio (hantonio.com)

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